tag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post7035377344200680082..comments2023-11-03T14:03:21.105+01:00Comments on Ando lá por fora...volto já.: Pedir autorização para mudar a fralda?Tétéhttp://www.blogger.com/profile/17110639704765977513noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-66443694645268510222018-05-18T23:12:46.544+02:002018-05-18T23:12:46.544+02:00Sim, percebo o que queres dizer. E sim, a Mini-Tét...Sim, percebo o que queres dizer. E sim, a Mini-Tété diria que não porque agora é a resposta 99% das perguntas que lhe faço e porque não gosta de médicos. :P<br />Eu não sei o que a senhora defende exactamente porque não vi o vídeo, comento apenas a partir daquilo que li noutros blogues mas o objectivo dela é, logo à partida, diferente daquele que eu refiro. Ela pretende ensinar desde cedo as noções de intimidade e privacidade, e eu não tenho a certeza que isso funcione assim tão bem. Por aqui a conversa tem sido mais directa "Mini-Tété, não se mexe no pipi/pilinha dos outros meninos e não deixas que mexam no teu. Só a mãe/pai/etc é que podem mexer para limpar".:P<br /><br />Mas com isto queria dizer que no fundo não sei exactamente o que ela defende. Se a ideia dela é de facto obter a autorização da criança, então roça realmente o ridículo. Isso é como quando vês crianças a chafurdar em chocolate com meses de vida e ouvir os pais a dizer "Ele pediu" ou não lhe porem o cinto de segurança "porque ele não quer". Como se a criança soubesse o que é melhor ou pior para ela e fosse capaz de tomar decisões deste tipo.<br />Eu quando refiro perguntar é mais numa de "Agora vamos mudar a fralda, sim?". Não estou propriamente aberta a negociações porque a fralda vai ser mudada, mas dou espaço para que ela me diga que não, que quer ficar a brincar de forma a que eu lhe explique o porquê de termos mesmo de ir mudar a fralda para que ela perceba. <br />Em ambiente médico, faz sentido que haja apenas informação para não estar a haver grandes conversas existenciais antes de cada procedimento. Como disse, no dentista quero que ele me informe "Agora vou usar a broca!", "Agora vou pôr água", "Agora vai ouvir barulho..." e não que esteja ali "Posso usar a broca, por favor?", "Dá-me licença que ponha água...?". :D<br />Por isso sim, percebo o que queres dizer mas acho que a postura de um médico e de uma mãe pode não ser exactamente a mesma. :)Tétéhttps://www.blogger.com/profile/17110639704765977513noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-64391848214199405442018-05-18T21:14:05.405+02:002018-05-18T21:14:05.405+02:00Sim. a questão que eu (e as profs :P) estávamos a ...Sim. a questão que eu (e as profs :P) estávamos a dizer é que não vale a pena - aliás, nem faz sentido! - pedir autorização se no fim de contas vais fazer aquilo e pronto. Porque se eu te perguntar se te posso ver os ouvidos (numa consulta em que isso faça sentido, claro), tu provavelmente dirás que sim; e se disseres que não, estás no teu direito de autonomia (mesmo que, nalgumas situações, daí possam vir consequências negativas para ti...)e o médico terá que respeitar a tua escolha. Mas se se fizer a mesma pergunta à Mini-Teté, em circunstâncias semelhantes, se lhe pedir autorização, ela possivelmente dirá que não - porque não sabe que é importante, porque está cansada, porque dói e tem medo, porque não conhece a pessoa, porque não lhe apetece ou só porque está na fase do "não!" - e, porque é o melhor para ela, vai-se acabar por ver os ouvidos de qualquer forma, aceite ela a explicação ou não. Pode-se, e deve-se, explicar à criança (na medida do possível) o que se lhe vai fazer, tentar que ela perceba e colabore, mas não vale a pena pedir autorização se vamos fazer a coisa à mesma caso ela recuse. Porque a criança deve ser respeitada mas, ao contrário de um adulto, não tem autonomia (porque não tem capacidade!) para decidir sobre a sua própria saúde. Podia-se dizer que essa autonomia seria dos pais (e aí pedir-se autorização a eles), mas na verdade nem o é totalmente - por exemplo, em situações extremas, importantes e urgentes, como por exemplo uma criança que precisa de uma transfusão de sangue e os pais, por motivos religiosos, recusam, a equipa médica pode contactar o tribunal e este decretar que a guarda temporária da criança deixa de ser dos pais, pelo superior interesse da criança.<br />Enfim, desviei-me um bocadinho :P, mas no fundo acho que o princípio é mais ou menos o mesmo: faz todo o sentido explicar o que se vai mudar as fraldas e o porquê de se fazer isso, mas pedir autorização se se vai acabar por fazer e pronto não tem grande sentido. Na minha opinião, claro :)eu vou com as aveshttps://www.blogger.com/profile/09541437444219323998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-25949913466236964882018-05-18T19:32:19.271+02:002018-05-18T19:32:19.271+02:00No fundo, muito do que falamos aqui se poderia tra...No fundo, muito do que falamos aqui se poderia traduzir por "respeitar a criança como se fosse um adulto". Eu pelo menos gosto de estar no médico e que me seja dito o que vão antes de me tocarem. No dentista então peço sempre antes para não fazerem nada sem me dizer, acho invasivo estar ali de boca aberta com o dentista a pôr e a tirar coisas, brocas a funcionar e a pôr água de repente, sem prevenir antes. :)Tétéhttps://www.blogger.com/profile/17110639704765977513noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-1029819613254345102018-05-18T19:11:32.829+02:002018-05-18T19:11:32.829+02:00O que ouvi as minhas professoras de pediatra a diz...O que ouvi as minhas professoras de pediatra a dizerem (não para mudar fraldas, mas para coisas como palpar a barriga, auscultar, etc.), e que para mim faz sentido, não era a de "pedir autorização" - porque se a criança disser que não vamos acabar por ter de o fazer à mesma, mas sim de comunicar o que vamos fazer (e claro que explicar, se possível, é bom :) )eu vou com as aveshttps://www.blogger.com/profile/09541437444219323998noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-16920254974397106612018-05-18T15:42:27.658+02:002018-05-18T15:42:27.658+02:00Sim, abebezar as palavras também não ajuda. Aqui s...Sim, abebezar as palavras também não ajuda. Aqui sempre foram ditas as palavras como elas são (carro em vez de pópó, por exemplo), mas como naturalmente uso muitos "inhos" (pratinho, cafézinho, bocadinho, sopinha, etc) com a Mini-Tété tive de ter o cuidado de não o fazer tanto (mas ela aprendeu umas quantas palavras assim, admito. :D).<br />Mas é verdade que usar as palavras correctas ajuda muito. No outro dia na farmácia, a Mini-Tété perguntou à frente da farmacêutica, onde é que estava "o medicamento". A farmacêutica até abriu a boca, ahah. :D <br /> Tétéhttps://www.blogger.com/profile/17110639704765977513noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4828432491209003845.post-43393304761853606832018-05-18T15:37:09.151+02:002018-05-18T15:37:09.151+02:00Eu também sou da opinião que comunicar com o bebé ...Eu também sou da opinião que comunicar com o bebé desde cedo ajuda e incentiva a que venham a falar mais cedo e melhor. Acho que há sim o nosso dedo nisso :) assim como falar "normal" para o bebé em vez de infantilizar também ajuda a que fale mais explicado pois aprende as palavras como elas são na realidade. Por acaso nunca fui muito de "bebezar" o que dizia ao meu bebé.<br />Em relação a pedir autorização para mudar a fralda ao bebé também acho demais. Faço exatamente como dizes, vou dizendo o que vai acontecer e o porquê de termos de mudar a fralda e aos poucos ele vai percebendo.EscritaDelahttps://www.blogger.com/profile/13808799128644499063noreply@blogger.com