No final da gravidez, muita gente me dizia "Então? Está quase...Deves andar ansiosa para a ter nos braços, não?". Não, nunca andei ansiosa e com vontade que a Mini-Tété nascesse depressa para eu a conhecer, da mesma forma que não andei ansiosa para que a barriga crescesse (também cresceu logo, é verdade, não dando tempo para ansiedades) ou para sentir os pontapés. Simplesmente porque eu sabia que tudo isto ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Seria impossível a barriga não crescer, seria impossível eu não sentir os pontapés nem que fosse mais tarde, seria impossível o mês de Outubro acabar sem a Mini-Tété nascer, por isso, eu não andava ansiosa. E esta falta de ansiedade continua após o nascimento da Mini-Tété. Já ouvi por diversas vezes "Estás ansiosa para que ela se sente, não?", " Vocês andam ansiosos para que ela fale e depois até vão querer que ela se calasse de vez em quando", "Devem estar ansiosos para que ela diga mamã e papá, não?", até quando perguntei à médica dela quando é que ela começaria os sólidos tive como resposta "Não tenha pressa....". Mas eu não tenho pressa, por muito que seja difícil de acreditar. Eu não quero que a Mini-Tété seja bebé para sempre (ok, uma parte pequenina de mim quer mas eu ignoro-a bastante bem) mas também não tenho pressa que cresça porque ela vai crescer ao seu ritmo, independentemente das minhas ansiedades ou pressas. Porque, mais uma vez, é impossível (fora razões médicas para tal) que a Mini-Tété não se venha a sentar, é impossível que ela nunca vá dizer mamã ou papá, é impossível que ela faça toda a sua vida só a beber leite sem comer sólidos....Ela vai fazer tudo isto a seu tempo e eu não tenho pressa nem ando ansiosa por nada.
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