Sinceramente, já não sei dizer se estava a dormir ou acordada quando a médica entrou na sala de partos, seguida pela enfermeira, dizendo-me que estava na hora de pôr a Mini-Tété no mundo. Lembro-me de ter ficado satisfeita por ter chegado o momento mas também cheia de medo que algo corresse mal, de não fazer bem o meu trabalho, de a Mini-Tété ter algum problema, de demorar ainda muito tempo, de ficar muito magoada, etc...Imaginava eu que a fase de expulsão de um bebé fosse o mais complicado (e imagino que seja quando não se tem o apoio das drogas maravilhosas), que ia dar por mim encharcada em suor, vermelha, com os cabelos colados à testa, a ranger os dentes enquanto fazia força, a ficar sem fôlego, cansada de já tudo aquilo...
Para desanuviar, perguntei na brincadeira à médica "Então, isto basta fazer força três vezes e ela está cá fora, não é?". Riram-se as duas e responderam-me que seria bom se fosse assim tão simples, que ia demorar e que as coisas não se passavam bem como nos filmes (e eu aqui estive para responder que esperava bem que não porque há filmes onde o partos duram horas e as mulheres ficam desfiguradas de tanto gritar de dores, meu Deus...). E diz o Jack (porque eu não me lembro desta parte, admito) que nessa altura olhei para o relógio, vi que eram 17h40 e que comentei que antes das 18h a Mini-Tété estaria cá fora, o que levou a médica e a enfermeira a trocarem uns olhares entre elas e a responderem-me que dificilmente assim seria.
Como não sentia contracções nenhumas (maravilhosa epidural!), a enfermeira teve de me informar quando é que estava a ter uma contracção de forma a que eu fizesse força nessa altura. Cinco contracções depois, às 17h46, nascia a Mini-Tété.
Eu bem disse que ela nascia antes das 18h (pronto, e não fiz força três vezes, fiz cinco....)! :D
Que bom que correu tudo bem e que foi rápido. :D
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