23.1.16

Dicas #3

A mala para a maternidade!

Nos dias de hoje, muitas são as maternidades que disponibilizam listas com as coisas que as grávidas devem levar para si e para o bebé, na altura do parto. Admito que me vi grega para fazer a minha mala pois a minha lista era extremamente vaga no que toca a quantidades. E as listas encontradas na internet são tão grandes que ficamos com a sensação que mais vale levar um camião das mudanças connosco.
Geralmente pedem-se duas malas: uma pequena, do género de um saco, para a sala de partos, e outra que poderá ser maior para a estadia. Hoje escrevo as minhas dicas para mala para a sala de partos:

A mala que usei foi a mala de bebé que usamos agora nas saídas da Mini-Tété. Não tinha nenhuma outra mala do género e não queria comprar mais nenhuma, por isso começámos logo a dar uso à mala da pequenina. Ao fazer esta mala há que ter atenção que em certos sítios a mala maior só é entregue à mãe horas depois ou no dia seguinte, por isso não se perde nada em precaver e colocar no saco algumas coisas que podem vir a fazer falta no pós-parto no quarto até a nossa mala ser entregue.

A minha lista para a sala de partos:

Para a Mini-Tété

- roupinha para a Mini-Tété: no nosso caso pediam-nos que tivéssemos na mala um conjunto tamanho 0 (para bebés de termo pequenos ou em caso de nascimento mais cedo que o previsto) e um conjunto tamanho 1 . Claro que no nosso caso, a enfermeira nem sequer pôs a hipótese de usar o tamanho zero. Acrescente-se a isto as meias, as botinhas de lã, um casaquinho e um gorro.

- toalha de banho: embora ela tenha tomado banho logo após o nascimento, não foi usada esta toalha. Podia perfeitamente ter ficado na mala do quarto.

- fraldas descartáveis: há maternidades que as dão, outras não. No nosso caso não disponibilizavam e pediam mesmo para levarmos duas fraldas para a sala de partos.

- um saco de dormir: sei que isto não é pedido em Portugal, mas fazia parte da minha lista. No entanto, foi mais uma coisa que não usei na sala de partos e que era escusado ter ido.

Para mim

- camisa de noite para mim: após o parto, trocamos a bela da camisa hospitalar aberta atrás para uma camisa de noite nossa mais simpática. Dá jeito que seja uma camisa com botões ou que se abra facilmente na zona do peito para facilitar a amamentação.

- cuecas descartáveis: oh, que coisa mais desagradável e incómoda. Aconselham o uso destas cuecas para o caso de uma maior perda de sangue no pós-parto pois podem deitar-se fora a seguir e podem ser rasgadas em caso de necessidade. Eu levei umas confortáveis de algodão e se fosse preciso deitar fora, deitava-se.

- chinelos de quarto: já andamos de rabo ao léu de um lado para o outro com aquelas camisas de noite, escusamos de andar descalças....

- soutien de amamentação e toda a parafernália de acessórios de amamentação que queiram levar e que possam fazer falta caso a mala de quarto não vos seja logo entregue (discos absorventes, mamilos de silicone, conchas protectores, creme para os mamilos, etc).

- um pulverizador de água termal: foi a minha salvação e eles deviam pedir dois e não um. Durante o trabalho de parto não se come nem se bebe na maior parte das maternidades, e a sala de partos é um pouco quente. Estes pulverizadores servem para ir refrescando a cara e se apontados à boca, sempre se molha um pouco a garganta. Acho que após a epidural, foi a única coisa que me custou: a sede. Tive mesmo muita sede e lembro-me que quando me disseram que estava na hora de fazer força eu perguntei à enfermeira "Se eu fizer e ela nascer, dá-me um copo de água?". E ainda hoje me lembro de como me soube bem o copo que me deram depois do nascimento da Mini-Tété.

Coisas que não constavam na lista mas que eu levei:

- elástico para o cabelo: com o calor da sala de partos, sabe bem ter o cabelo apanhado.

- um par de meias: os pés podem arrefecer, sobretudo depois da epidural. Eu lembro-me de sentir frio nos pés mas já nem sei se usei as meias ou não.

- baton de cieiro: sim, sim, sim. Como não podemos beber água, os lábios começam a secar com o calor e é extremamente desconfortável. Vi esta dica em várias listas e confirmo: é mesmo boa ideia. Fui colocando várias vezes ao longo do trabalho de parto e era um alívio juntamente com a água pulverizada. 

- lenços de papel: bom, sendo eu uma miúda com alta tendência para ter uma crise de alergias nas alturas menos oportunas, não arrisquei e levei um pacotinho (e ainda bem).

- carregador de telemóvel.

- pensos pós-parto: não pediam mas como não sabia se disponibilizavam ou não como as fraldas, optei por levar.

- um livro, um caderno de sudoku, qualquer coisa que vos possa ajudar a passar o tempo até chegar o momento do nascimento. Eu tinha levado um caderno com jogos de lógica mas entre dormir, conversar com o Jack e jogar um jogo de lógica com ele no telemóvel, acabei por nem o tirar da mala.

- snacks para o marido e para o pós-parto: o Jack esteve o tempo todo comigo e tal como eu a última refeição tinha sido o jantar do dia anterior. E se eu não podia comer, já ele não estava de castigo por isso consegui convencê-lo a atacar as barrinhas de cereais e a garrafa de água que tinha colocado no saco. A última coisa que queremos é um marido a desmaiar de fome quando mais precisamos dele.
Mais uma vez pode dar jeito no pós-parto. No meu caso deram-me umas tostas e um chocolate quente mal cheguei ao quarto (e que bem que me souberam pois estava cheia de fome!), mas sei que nem sempre há este mimo, por isso levem uma barrinha de cereais ou umas bolachas a contar convosco. :)

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