O último livro que li foi da Jodi Picoult, "A Contadora de histórias". Que sou fã desta autora já não é segredo e também é verdade que os últimos já não andavam a encantar-me tanto como os primeiros, talvez por já conhecer a sua escrita e esta já não me surpreender. Os meus pais trouxeram-me este livro quando vieram visitar a Mini-Tété e eu ataquei-o logo que foi possível, curiosa até por saber se agora que sou mãe passaria a deixar de gostar de a ler (há uns anos emprestei livros desta autora à minha mãe e à minha madrinha que mos devolveram dizendo que não eram capazes de os ler e que eu só conseguia porque ainda não tinha filhos. É verdade que as histórias da Jodi Picoult se concentram muito em crianças e sofrimento pelo que compreendi o ponto de vista delas).
E tenho-vos a dizer que achei este livro excepcional. Grande parte do livro gira à volta dos campos de concentração, dos judeus, dos alemães e tem passagens que me faziam engolir em seco e comentar com o Jack que eram autênticos murros no estômago. Embora seja uma história fictícia, a verdade é que não é difícil imaginar que os acontecimentos ali relatados facilmente terão mesmo acontecido e dói saber que houve mesmo pessoas que passaram por tal sofrimento. Talvez seja isso que torna este livro mais duro que todos os outros: o facto de estar relacionado com algo que verdadeiramente existiu na história da humanidade. Obviamente as passagens com crianças mexeram um pouco com as minhas hormonas de recém-mamã e houve alturas em que acabava de ler umas páginas e olhava para a Mini-Tété com vontade de apertar bem contra mim e nunca mais a largar. Custou-me acabar o livro e largar as personagens, mas foi sem dúvida um livro que me prendeu muito e que me consolou esta vontade de ficar agarrada a uma boa história.
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