21.7.17

Carta a uma grávida

Tenho uma amiga grávida a quem tenho feito o esforço de não estar sempre a fazer perguntas nem a encher de informação. 
A primeira razão é porque de facto não quero ser chata e tenho a certeza que ela tem outras pessoas na vida dela para lhe darem mais de mil conselhos. 
A segunda razão é que não sou nenhum guru da maternidade e metade dos conselhos que eu poderia dar provavelmente não resultarão com ela e com o bebé dela. Tal como cada pessoa tem a sua vida, também cada pessoa tem a sua experiência da maternidade, não só porque somos pessoas diferentes mas também porque os bebés o são. Há uns tempos falava do lado mais negro da maternidade com uma amiga que tem duas filhas (beijinho, S!) e a certa altura dei por mim a pensar que estava para ali a falar mas no fundo que sabia eu da realidade desta minha amiga? Eu só tenho uma filha, não faço a mais pequena ideia do que é ter duas, do que é ter de gerir a chegada de um bebé a uma casa onde até há pouco só havia uma criança, do que é dividir atenção entre as duas, adaptar rotinas para que nenhuma saia lesada...Aliás, temos as duas experiências absolutamente opostas: ela é mãe trabalhadora com 2 crianças e eu sou mãe a tempo inteiro de apenas uma. Haverá conselhos que nos ajudarão mutuamente mas outros aplicar-se-ão apenas a uma das realidades não funcionando de todo com a outra.
A terceira razão para não andar a chatear a amiga grávida é que sinto que há coisas que por muitos que nos avisem antes, só saberemos como é quando lá estivermos, quando passarmos por isso. Por muitos pormenores que nos dêem, vamos sempre imaginar que vai ser uma coisa e a realidade será outra.
Mas depois penso que a devia avisar de certas coisas, sim, que é para isso que servem as amigas e eu não sei se alguém lhe diz estas coisas e fico ali no limbo de falar ou não. Que se calhar devia dizer-lhe que a seguir ao parto é mais do que normal não sentir um amor arrebatador pelo bebé que nasceu, que isso não faz de nós más mães, que é normal gostarmos ou preocuparmo-nos apenas com ele e que só isso já é bom. Também lhe devia dizer que a amamentação pode não correr logo bem à primeira e que se ela quiser mesmo amamentar (porque é o melhor para o bebé) tem todo o direito de pedir ajuda até conseguir que tudo corra bem. Mas também lhe devia dizer que não é má mãe se por acaso tiver de dar leite adaptado. Porque no fundo, o que o bebé precisa é que a mãe o alimente, seja de que maneira for. E devia também dizer-lhe que a descarga hormonal a seguir ao parto, os babyblues e a depressão pos-parto existem, não são coisa de mães fracas e que se sentir que algo não está bem, que fale, que peça ajuda. Que é normal que a racionalidade e lógica que se tem antes do parto sejam um bocado afectadas após este pois de repente temos ali um ser, cheio de necessidades, com médicos e enfermeiras a darem-nos várias informações, a ter de gerir visitas, e a tentar equilibrar tudo isto enquanto se recupera de um parto. É um pouco como se agora dessem a qualquer um de nós uma girafa e dissessem "Vá, toma conta dela, não deixes que lhe falte nada, tens isto, isto e isto que deves fazer, e evita aquilo e aquilo, e agora toma lá um grupo de várias pessoas para olharem para a girafa e falar contigo enquanto tentas aprender num par de horas tudo o que precisas de saber para cuidar dela". É muito para gerir, certo? E devia também dizer-lhe que tooooda a gente sabe que os bebés comunicam pelo choro mas que é muito difícil imaginar até que ponto este consegue ser stressante. Sobretudo se durar horas. Sobretudo se a única coisa que queres fazer é dormir porque sempre que piscas os olhos sentes que adormeces durante aquele nano-segundo. E avisá-la também que vai sentir a paciência fugir, que pode pensar onde é que tinha a cabeça quando se lembrou de engravidar, que não vai conseguir aguentar isto nem mais uma noite quando mais umas semanas ou meses. Que vai querer chorar e que o deve fazer se isso ajudar a depois respirar fundo, ganhar força e continuar a lidar com aquele pequeno ser que parece berrar sem razão. 
Dizer-lhe que aquilo a que muitas mães chamam de cólicas e que surgem ao final do dia é a maior parte das vezes o bebé a descompensar, a libertar todos os estímulos do dia e que isso leva ao choro. Afinal ele saiu de um sítio escuro e calmo para este mundo tão confuso. É como se agora nos colocassem a nós num país onde se fala pelo menos 7 línguas diferentes, das quais nenhuma nos é familiar e nos dissessem para irmos à vidinha, trabalhar normalmente, tratar de assuntos, apanhar transportes...O stress seria tal que muito provavelmente também choraríamos ao final do dia. E devia dizer-lhe para tapar os ouvidos e fazer "lá-lá-lá" (ou ignorar simplesmente) sempre que alguém lhe disser que o colo vicia e que o bebé está demasiado apegado à mãe. É uma crueldade alguém tentar fazer com que uma mãe pense que o seu filho de 1 mês, 2 meses deveria passar mais tempo sentado algures que no colo dos pais e que deveria ser mais apegado ao padeiro do que à mãe. Que dê colo, que cheire, que mime. Por todo o lado se ouvem vozes em como a amamentação ajuda a criar o vínculo entre mãe e filho, mas tê-lo ao colo sem a mama na boca é que não! Eles precisam do calor dos pais, do cheiro dos pais, da pele dos pais, seja a mamar ou não. Devia dizer-lhe que a privação de sono é terrível e que aquele conselho de "dorme quando o bebé dorme" deve ser seguido à risca. Não somos super-mães, somos a mãe daquele bebé e ele precisa que estejamos funcionais. Devia dizer-lhe que é fácil para muitos casais cair no erro de "o pai trabalha e está cansado quando chega a casa". Pois claro que está mas a mãe também. E juntos fizeram o filho por isso há que partilhar, entregar o bebé e ir dormir, tomar banho, sair meia-hora. E se for preciso acordar a meio da noite, entregar o bebé aos gritos e dizer "Já venho, preciso de 2 minutos para respirar fundo". 
E dizer-lhe sobretudo que tudo são fases. O bebé não será recém-nascido durante muito tempo, que depois o choro deixa de ser sempre em modo histeria porque ele passa a confiar nos pais e a perceber que se chorar mais baixinho os pais dão-lhe de comer/mudam a fralda/embalam na mesma. E que não o vão deixar para trás, sozinho e indefeso. Dizer-lhe que aprendemos com eles e eles connosco e que é preciso os primeiros tempos de confusão para chegar a esse ponto. E que tudo melhora. 
Mas se calhar o melhor é ficar caladinha porque esta foi a minha realidade na maior parte dos pontos e a dela pode ser completamente diferente. E todos estes conselhos não servirão para nada. Ou até pode vir a ser igual mas não interessa dizer-lhe isto agora porque ela só saberá como é quando tiver o bebé nos braços. Por isso, fica aqui para quando e se um dia lhe apetecer ler. E para que saiba que estou aqui, com toda a minha experiência e realidade, para a ajudar e/ou ouvir mesmo que a experiência e realidade dela sejam diferentes.


Autora do cartoon: https://www.facebook.com/A-minha-vida-dava-um-cartoon-292543747583198/

6 comentários:

  1. De verdade, é muito cansativo ter de gramar com as dicas e os conselhos alheios. Na maioria das vezes quero apenas escrever, falar, desabafar sobre a minha experiência. Não quero ouvir dicas, 1001 teorias e sugestões alheias. Porque, lá está, como bem disseste, quem conhece a minha realidade e o meu bebé sou eu. Ele está quase a fazer 2 meses e cada vez mais deixo as dicas entrarem à mesma velocidade com que permito que saiam. Já nem ligo. Opto por ignorar. Felizmente tenho um bebé calmo (mas nem sempre), que não chora sem motivo (mas nem sempre) e que até está a dar umas boas noites de sono (mas nem sempre... hoje e ontem foram excepção). Como também bem disseste, só se aprende com a experiência... e é importante podermos errar, experimentar, sem termos os 'experts' a quererem ensinar-nos tudo a toda a hora. Eu não vou dizer aos outros "faz assim e assado".

    Dando como exemplo... Já recebi no blogue e no Instagram comentários sobre o facto de o meu bebé não ficar com as fivelas do carrinho de passeio por cima dos ombros. Claro que não fica. É apenas carrinho de passeio (tenho cadeirinha auto). Prendemos a criança apenas para estarmos mais tranquilos, mas não o apertamos nem andamos com mil cuidados para que a fivela passe por cima do ombro, pois ele mexe-se, desliza-se, sobe no carrinho, agita-se, quase se vira para o lado... e eu gosto que ele esteja mais "solto", porque é apenas carrinho de passeio. Uma leitora deixou um comentário sobre "falta de segurança", eu expliquei que era carrinho de passeio, que obviamente não andava assim no carro. Voltou a deixar comentário, voltei a explicar. Ao terceiro comentário, optei por apagar, nem lhe respondi. Se quer entender, entende. Se não quer, siga para bingo. Se acha super mega importante ter o bebé muito preso no carrinho de passeio, eu não acho, até porque ainda nem 2 meses tem e não há propriamente risco de fugir. Se ela quer fazer diferente, que faça... mas deixe de me aborrecer com o mesmo comentário 'over and over again'. :)

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  2. Acho que é importante o equilíbrio. :) Aquelas situações em que a mãe está a dizer que o bebé tem sono e está cansado e alguém está a insistir com ela que o bebé tem fome, por exemplo, deixa-me doida. Parece-me ser daquelas situações em que a mãe sabe melhor o que terá o bebé do que qualquer outra pessoa, pela experiência que já tem com ele. Por outro lado, há situações em que eles choram e uma pessoa pensa "Arrgh, mas porque é que ele está a chorar sem parar? Não entendo! Socorro!" e aí uma dica às vezes pode valer ouro. :D Por exemplo, a Mini-Tété gostava de ficar bem enrolada numa manta. Eu não sabia que os bebés gostam, que se assustam por de repente terem muito espaço quando nascem. Essa dica que me deram foi valiosa. :)

    Acho que quando uma mãe se queixa ou relata que o bebé anda mais chorão, nas outras mães salta o instinto de "ai, também já passei por isso, que cansativo foi, deixa ver se consigo ajudar". Pelo menos é isso que sinto quando vejo uma mãe dizer que está cansada porque o bebé chora (sem razão aparente). Mas sim, às vezes as dicas parece que trazem uma certa "obrigatoriedade" em serem seguidas (ou és uma mãe horrível por não estares a seguir aquela dica) ou trazem um tom acusatório à mistura (Que horror! Tu fazes isso? Não devias fazer. Assim não admira que chore...), e nesse caso são mais que simples dicas e mais vale ignorar.

    Por acaso, vi a imagem do carrinho e assumo sem qualquer problema que pensei "Hum, têm aquilo mal montado. O bebé não tem os cintos a passar por cima dos ombros como deveria". :) E estive mesmo para dizer qualquer coisa (mais para alertar porque é daquelas coisas que poderiam não saber e depois querer até corrigir) mas deixei-me ficar calada. Não nos conhecemos, não somos amigas, não sinto que tenha o direito de andar a apontar tudo nem tu o dever de me ouvir, além de que acabei mais tarde por ver alguém te tinha avisado e que tu respondeste. É verdade que mesmo para carrinho de passeio eu poria os cintos bem (mas eu sou a obcecada da segurança nestas coisas, penso logo que pode acontecer qualquer coisa e o carrinho virar-se ou assim . :D ), mas também é verdade que o bebé é teu e se achas que ele está bem, então tudo bem. Eu farei outras coisas que tu não farás porque não achas tão seguro, por isso não vale a pena estar com insistências. Acho bem que alguém te tenha avisado porque podias não saber mas a partir do momento em que sabes e queres assim, para quê insistir? E sim, a certa altura mais vale deixar de responder. :)

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    1. Tété, parece-me assim muito complicado o carrinho cair e, se caísse, duvido que o bebé tombasse porque está preso o suficiente. Mas, é como dizes, cada um stressa com o que quer... O pai cá de casa, por exemplo, é um maníaco do frio. Acha que o bebé tem sempre frio e nem em casa (e a nossa casa é quente!!) o deixa andar sem meios, embora a criança tire sempre as meias - sai à mãe. Sempre que vamos passear, quer pôr mantinhas no bebé, mesmo que estejam 30 graus. :P Já eu sou a maníaca das fraldas e detesto que ele tenha a fralda suja, nem que seja pouco xixi. No grupo que frequento a maioria das mães passa a noite sem mudar a fralda, apenas muda se houver cocó... já eu mudo religiosamente antes de cada mamada e sou incapaz de o deixar com a mesma fralda porque "só tem xixi". :D Cada um com as suas pancas.

      Também concordo que há uma enorme diferença entre dicas de "auxílio" e dicas que se querem "impor". Uma coisa é tu dizeres "eu fazia assim e comigo resultava", outra coisa é insistires que contigo resultava e não parares de bater na mesma tecla até eu dizer "ok, vou tentar a tua táctica". A conversa do bebé ter sempre fome é coisa que me irrita levemente, tenho de reconhecer. É o que mais ouço. O menino mamou 30 minutos há uma hora... mas se calha de chuchar na mão, "oh mãe, olha que ele tem fome". Não, não tem fome. Sei que mamou imenso, que parou de mamar quando quis, por isso não tem fome. Pode simplesmente querer chuchar porque gosta e o consola. Deve ser das únicas coisas que me fazem ficar realmente de trombas e dizer de forma grosseira "não, ele não tem fome". É que já nem perco tempo a explicar que comeu há uma hora e que mamou até se fartar...

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    2. É isso, cada um com as suas coisas, o que não faz de mim, ou de ti ou o teu companheiro a melhor mãe/pai em relação aos outros. Por exemplo, os nosso futuros vizinhos foram mais novamente há menos de 15 dias. No outro dia, quando nos viram chegar foram buscar a bebé onde ela estava a dormir e vieram cá para fora com ela, num dia de vento, sem qualquer manta ou chapéu, para nos mostrar. Não lhes dissemos nada (claro) mas depois comentámos que nos tinha feito confusão aos dois acordarem a bebé e trazerem-na para a rua, porque nós nunca acordávamos a Mini-Tété para que os outros a pudessem ver. Se não viam daquela vez, veriam numa próxima. E no 1° mês ela foi muito resguardada, mal saiu de casa.
      Mas depois rimo-nos, porque perante este cenário nós parecíamos os mais cuidadosos, mas também fizemos coisas que outros pais não fazem e aos olhos de quem teríamos sido pouco cautelosos. Por exemplo, a Mini-Tété saiu uma vez no 1° mês de vida para ir a um aniversário. Pedi para a festa ser em casa e não num restaurante para a resguardar mais, mas chegando à festa, a Mini-Tété andou de colo em colo sem qualquer problema. E há muitos pais que não querem terceiros a pegar no bebé e a beijar nos primeiros meses (com todo o direito, são escolhas). Além disso, com 1 mês de vida a Mini-Tété foi visitar connosco um apartamento num prédio em construção. Imaginamos a poeirada e o barulho das máquinas? Ambiente óptimo para um bebé. :P Se calhar os nossos vizinhos teriam ficado chocados se soubessem disto. :D
      Isto para dizer que cada um com as suas pancas, os seus cuidados, as suas maneiras de fazer as coisas. Todos nós faremos coisas que aos olhos de uns são pouco cuidadosas mas aos olhos de outros serão excesso de zelo.
      Tu fazes coisas com o Rafael que eu não fiz nem faria com a Mini-Tété, mas também ponho as mãos no fogo em como eu faço coisas que tu nunca farias nem farás. E isso não faz de nenhuma de nós melhor mãe que a outra. A maternidade tem destas coisas. Se houvesse um livro de regras para todos cumprirmos, já alguém o teria escrito. :)

      Eu gosto das dicas do tipo "eu fazia assim e resultava". Aliás, acho que nisso tens a vantagem do blogue, podes recolher várias dicas destas. Eu ando sem saber o que fazer para a Mini-Tété gostar de banho e aceito todas as dicas dessas que me quiserem dar. :)
      Mas dizerem "de certeza que esta dica resulta no Rafael por isso faz" é ridículo porque não conhecem o bebé.
      Eu acho que não ouvi muitas vezes a frase "ela tem fome". Mas já ouvi várias vezes outra que me deixa ainda pior: "Coitadinha, a mãe não lhe dá de comer...". Aaaargh, mas cabe na cabeça de alguém que uma mãe não dê comida (havendo essa possibilidade) ao filho se ele efectivamente estiver com fome? Baaaah.....Além de que numa mãe de primeira viagem, estes comentários só servem para a pessoa ficar com dúvidas, com medo de não estar a alimentar bem, de estar a fazer algo errado....

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    3. Ah sim, o "ele tem fome" é muitas vezes seguido por um supostamente brincalhão "a mamã não lhe dá de comer". Opto apenas por revirar os olhos e virar costas, para não responder torto. :)

      Também concordo que há coisas que para umas pessoas são chocantes e que para os outros são absolutamente banais. Há quem fique muito chocado, por exemplo, com a ideia de juntar bebés e animais. Para mim, nada mais banal, natural e demonstrativo de amor. Tenho uma sorte tramada por ter cinco animais que amo de paixão e que, até ver, "ignoram" o bebé e não se deixam intimidar por este. As minhas gatas e o meu cão cheiram o bebé, dão turras e algumas lambidelas, mas não se aproximam muito, não lhe ligam nada - para ser sincera. :D Para algumas pessoas, a ideia de uma lambidela do Pirata é chocante, admito... para mim, que convivi com animais desde que nasci, nada mais natural. Sinceramente choca-me mais a ideia de colocar os bebés em "redomas" do que deixá-los conviver com animais - desde que exista sempre vigilância, claro. Cada um sabe de si e Deus sabe de todos. Em princípio, todos os pais fazem o melhor que sabem e podem pelos seus filhos... por isso acho que as outras pessoas se deviam abster de comentários, a não ser que pretendam ajudar. :)

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    4. Ahaha, eu admito que me faz confusão animais e recém-nascidos. :D Entendo perfeitamente a vantagem que é crescer com animais, acho que tem tudo de bom, mas ali os primeiros meses...faz-me confusão. :) Sobretudo os cães que andam na rua e colocam o focinho em todo o lado. Com a Mini-Tété não houve permissão de andar a mexer nos cães da família no 1° ano, basicamente. Agora já levou uma ou outra lambidela e mesmo assim as mãos são muito bem lavadas a seguir. :D (o facto de ter ajudado muito a minha mãe no consultório dela, onde ela me mandava desinfectar as mãos com álcool no fim das consultas ajuda a este meu cuidado, provavelmente :) ).
      Mas eu não tenho animais, não sei como faria se tivesse. Acho que evitaria grande contacto, mas por outro lado é preciso que se conheçam para não estranhar...E quando ele começar a gatinhar, não dá para o pôr numa redoma de vidro (embora haja pais que escolhem um local de casa, onde ninguém entra com sapatos e os animais não entram, para o bebé gatinhar à vontade). Não sei, é difícil dizer o que faria porque efectivamente não sei o que faria e escuso de me pôr a inventar. :)

      Quanto aos comentários dos outros...haverá sempre. Porque cada um de nós faz as coisas de forma diferente do outro e esse outro vai reparar nessa diferença. Depois há é o bom senso. Boa sorte! :P

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