No 10° ano, logo no início do ano lectivo, fui almoçar com um colega. Conversa puxa conversa e logo percebemos que tínhamos família da mesma região, da mesma terra e...da mesma casa. É verdade, quando dei por mim aquele colega que eu tinha acabado de conhecer estava a descrever-me a casa do meu avô, a dizer-me o nome dele, dos filhos dele e dos netos (eu!). O meu avô era, dizia ele, primo do avô dele. Nesse dia cheguei a casa e perguntei ao meu pai e ao meu avô se não existiria na família um primo da minha idade e com o nome do meu colega. A resposta foi simples: existia mas eu nunca o tinha conhecido.
Afinal conhecia e era o colega que se sentava na carteira logo atrás de mim. :D
O ano passado, um tio meu enviou um e-mail à família: tinha descoberto que o meu bisavô tinha tido um meio-irmão, facto esse que era do conhecimento de muito pouca gente.
Este ano, o meu irmão enviou uma mensagem à minha mãe perguntando qual era a probabilidade de ter como colega uma familiar nossa. A resposta foi rápida: pouca ou nenhuma. Mas conversas depois, eis que se confirmou: o meu irmão encontrou uma bisneta do meio-irmão do meu bisavô!
Eu não acho que tenha uma família muito grande mas a verdade é que parece que ainda há uma boa parte que eu não conheço e que anda espalhada pelo mundo.
E não acham estas coincidências espectaculares? :D
Eu tinha uma prima minha afastada que eu não conhecia que tinha o mesmo nome próprio que eu, vivia na mesma rua (!), tinha só mais uns 2 anos do que eu, e estudava na mesma área profissional em que eu estava interessada na altura (e em que hoje estudo). Infelizmente, quando soube disto não foi propriamente pelas melhores razões e já não a pude conhecer, mas estas coincidências na altura perturbaram-me um bocadinho. Podia ser eu, se a vida me tivesse levado para ali...
ResponderEliminarEnfim,o mundo é grande e, ao mesmo tempo, tão pequeno, que as nossas vidas estão todas entrecruzadas.
(prometo que o meu próximo comentário neste blogue há de ser mais risonho, sim? :P)
Não preciso de promessas, os comentários são sempre bem-vindos seja qual for tom (bom, não vale ofender!). :)
EliminarRealmente essa é uma coincidência muito grande. E imagino que sim, que mexa haver alguém com tantos pontos em comum connosco que depois tem um destino tão diferente.
Mas que engraçado... nunca me aconteceu semelhante... a minha família está mesmo a reduzir...
ResponderEliminarMas que engraçado... nunca me aconteceu semelhante, infelizmente a minha família está a reduzir a olhos vistos.
ResponderEliminar(não sei se o anterior comentário foi validado!!)
A minha (núcleo próximo) não está a reduzir porque vão surgindo bebés, felizmente, e ainda há "velhotes". :) Mas penso que naturalmente haverá uma tendência para isso pois agora vai-se tendo filhos cada vez mais tarde. Eu quando nasci ainda conheci uma data de bisavós (a última morreu já era eu maior de idade). A Mini-Tété quando nasceu já só tinha 4 bisavós, agora ainda tem 3 e espero que assim se mantenha muitos anos.
EliminarMas eu poderia apostar que conhecia a minha família toda. Afinal há braços da árvore que não conheço. Se calhar também tens (os teus bisavós e trisavós podem ter tido irmãos que criaram braços familiares com os quais vocês nunca chegaram a ter contacto). :)