10.6.18

Desejo Inconcebível


Quando estivemos em Portugal, aproveitámos uma das noites para ir ao cinema. Na altura não havia nenhum filme que quiséssemos mesmo, mesmo, mesmo ver por isso estivemos um pouco indecisos na hora de escolher. Por fim, optámos pelo "Desejo Inconcebível", com o Nicolas Cage, convencidos com o trailer que tínhamos visto.

Acabámos por sair de lá desiludidos com o filme. Este tem uma boa história, bons actores, tudo para ser um filme óptimo e depois é apenas...nhé. A sensação com que ficámos é que vimos apenas a versão reduzida da história. Sabem quando alguém vos está a contar um filme com algum detalhe, e por isso vai-vos descrevendo as cenas de maior interesse ou pormenores relevantes, mas deixando para trás tudo o que achou supérfluo? Ver este filme criou-nos essa sensação. Como se estivéssemos a ver apenas as cenas que alguém achou importante mostrar-nos, as suficientes para percebermos a história.

Há cenas em que é para o leitor é a primeira vez que aquele assunto é aflorado mas os diálogos mostram que afinal já houve conversas importantes a esse respeito (e fica a faltar assistir a essas cenas porque senão não se percebe porque é que já há aquela tensão entre as personagens quando para nós é a primeira vez que falam sobre aquilo). Há cenas absolutamente desnecessárias, que apenas roubam tempo à história, não trazem nenhum apontamento importante, estarem ali ou não estarem não afectaria em nada o filme. E no fim, é isto: um filme que podia ser muito bom mas que não é.

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