29.12.19

2019 - Outra perspectiva das coisas

Como escrevi no último post, 2019 foi um ano de mudança. Nova casa, novo trabalho, novas rotinas...e sinto que houve também algumas mudanças na forma como vejo a vida e como a quero viver. Por exemplo, foi o ano em que passei a ver com outros olhos as redes sociais, o que, a par com a menor disponibilidade que o trabalho me trouxe, me levou também a ser menos activa no blogue, facebook e instagram. 

Em 2019 abandonei uma série de contas que seguia depois de ter passado por uma fase em que percebi que essas contas, embora me inspirassem em vários aspectos, me traziam também um sentimento de "se ela/ele consegue, porque razão não haveria eu de conseguir?" e uma consequente frustração por de facto não alcançar o mesmo objectivo. Uma das contas que seguia mostrava uma casa enorme irrepreensivelmente arrumada, limpa e decorada, e da qual tirei óptimas dicas de arrumação e decoração, mas cujo objectivo me parecia muito distante por haver uma empregada a tomar conta daquele serviço todo, ajuda essa que eu não tinha ao meu dispor. Até que a empregada se foi, a casa continuou linda e maravilhosa e começou a surgir o sentimento de "se ela consegue, porque é que eu não consigo?". Tempos depois, surgia a resposta pela autora que confidenciava que para manter a casa assim, se deitava à 1h ou 2h da manhã depois de todas as tarefas feitas. Acho que foi neste preciso momento que eu percebi que nunca estaria disposta a deitar-me tarde só para poder andar várias horas por dia a limpar a casa e que este pensamento se aplicava a uma série de contas que eu seguia. Como aqueles pais trabalhadores que parecem sempre ter muito mais tempo com os filhos do que eu mas que depois contam que para ser assim se deitam todos os dias às 3h da manhã para conseguirem manter o trabalho em dia. E aos poucos e poucos comecei olhar para as contas com outros olhos e a perceber que para ter ou fazer as mesmas coisas que aquelas pessoas então teria de fazer trocas que eu não estava disposta a fazer (ou não conseguia), como de repente perceber que se aquela pessoa fica no escritório até tarde então só vê os filhos mesmo antes de irem para cama, que aquele casal que se farta de viajar e passar fins-de-semana fora tem de deixar os filhos com alguém, que aquela mãe a tempo inteiro que vê séries, bebé chá e tem a casa imaculada na verdade não tem os filhos em casa como eu tinha, mas sim na escola todo o dia, que aquela mãe que treina para a maratona todos os  fins de tarde, está todos os dias menos horas com os filhos, que aquela mulher que faz pinturas e bricolages várias aproveita as semanas em que não tem a guarda da filha e esta está com o pai, que aquela mãe que despacha todas as tarefas domésticas antes do jantar é porque não vai ao parque com o filho e o pai ou não vai passear com ambos...Algumas contas deixei de seguir por sentir que já não tinha muito mais para aprender ou para me inspirar, outras continuo a seguir porque consigo perceber que são realidades diferentes da minha mas que ainda assim me conseguem dar uma ou outra ideia que eu consigo aplicar. E atenção, nada do que disse são modos de vida errados, são apenas modos de vida que eu não quero ou não consigo aplicar à minha vida. 

E quem fala de outras contas, fala também da minha própria conta. Depois de um ou outro mail, depois de um ou outro comentário, comecei a perceber que de alguma forma estaria pelos vistos a passar uma imagem de mãe zen, sempre calma, sempre a conseguir controlar o momento, com uma filha sem birras, sempre a saber o que fazer, que não bate, que não grita, que não ralha. O que não sou, nunca fui e não tenho qualquer intenção de ser. É incrível como, ao mostrarmos apenas uma parte das nossas vidas, influenciamos tantos a percepção que os outros têm de nós. Como um casal que conheço que chega a casa às 18h30, jantam às 19h e às 20h as crianças estão na cama. Com uma filha que o ano passado adormecia depois das 23h, isto parecia o paraíso até ter visto o outro lado: pais que chegam a casa às 18h30, fazem o jantar, jantam e deitam as crianças, sem que tenha havido tempo para brincadeiras ou tempo com os filhos. Resulta para eles mas eu não quereria este lado da moeda na minha vida.

Sinto que o facebook, o instragram, os blogs, o youtube conseguem ser extremamente úteis, dão-nos a conhecer outras realidades, outro mundo, outras opiniões, outras maneiras de ver as coisas, ensinam, mostram e podem realmente ser ferramentas bastante úteis se quisermos. Mas também acho que se corre o risco de observarmos mais a vida do outros do que vivermos mais a nossa realidade.

Mas esta análise das contas e das vidas dos outros também me trouxe bons ensinamentos e aprendi por exemplo que andava a organizar-me mal. Que por exemplo é preferível perder 30 minutos ao fim-de-semana a planear o que vou cozinhar em cada dia da semana e fazer as compras só para isso, do que estar todos os dias a pensar o que vou cozinhar e a tentar inventar pratos com o que tenho e o que não tenho no frigorífico ou na despensa. Que é mais fácil ter uma casa arrumada quando cada coisa tem o seu lugar porque é só pegar e colocar no sítio (objectos sem lugar, passeiam-se simplesmente e desarrumadamente pela casa). Que se arrumar a louça lavada quando faço o jantar é mais fácil e rápido arrumar a cozinha depois. E sobretudo, andava a organizar-me mal em termos de tempo: é óbvio que não terei o tempo livre daquela mãe que está em casa e tem as crianças na escola, ou daquele casal que tem empregada doméstica todos os dias que limpa, lava roupa e cozinha (que sonho! :P) mas há trocas, como acima dizia, que posso fazer e que estou disposta a fazer: menos tempo na internet e ler mais ou ver uma série, seguir menos séries e assim ler mais, organizar melhor o meu tempo para ter todos os dias 30 minutos ou 1h para um passatempo meu...

Sinto mesmo que no segundo semestre de 2019 comecei a aproveitar melhor o meu tempo. Acho que ainda há muita coisa que posso mudar e melhorar mas como disse sinto que virei uma página.

9 comentários:

  1. É muito bom que consigas ter a percepção de que isso te fazia mais mal que bem e teres conseguido aplicar toda essa aprendizagem numa mudança positiva na tua vida. Parabéns! E que em 2020 tudo corra sobre rodas :*

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    1. O importante é ir evoluindo. :D Muitos beijinhos e um óptimo ano para ti ***

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  2. É de muita maturidade conseguir tirar essas ilações.
    Que 2020 continue a deixar-te terra a terra e a seres a maravilhosa mãe que és.
    Beijinhoooo

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    1. Obrigada. :) Um beijinho grande e um 2020 cheio de posts no blog e vídeos no youtube. :)

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  3. (estava a escrever um comentário quando o tlm ficou sem bateria, não sei se foi enviado ou não...)
    No outro dia li um artigo qualquer (provavelmente numa fonte pouco fiável) que referia que as redes sociais faziam as pessoas menos felizes. E um dos motivos era exactamente este que referes no texto.
    Eu sigo algumas páginas e blogues, mas poucos. E, por exemplo, o que referiste de dares uma imagem de mãe que não berra etc até concordo. É verdade que passas a imagem de uma mãe muito zen, uma "inspiração"para mim. Mas ao mesmo tempo também passas a imagem de uma pessoa muito sensata e empática. O que eu acho que "faz mal" é a comparação, mas isto vem de nós mesmos. Que devemos conseguir evitar a "comparação". Somos todos diferentes, com realidades diferentes, histórias e percursos de vida diferentes.. eu não penso" se ela consegue não berrar, porquê que eu berro?" Até porque eu consigo perceber o "porquê" de eu às vezes eu berrar. O teu blog até me ajudou a encontrar estratégias para não perder a paciência tão facilmente, contornar birras etc sabes o que eu acho ? Que aquela pessoa que tem a casa sempre arrumada vai sentir que não consegue passar o mesmo tempo de qualidade com os filhos que tu passas, por exemplo. Ou se calhar até deseja livrar-se da obsessão das limpezas, que lhe tira horas de sono e momentos de lazer, mas simplesmente não consegue... Há casos que podem ser patológicos. Eu gosto muito do teu blog e das peripécias da mini-Teté. E já aprendi imenso no blog. Por exemplo, lembro-me que quando andava à procura de uma cadeira para o carro para o M. li um texto no teu blog que achei muito esclarecedor 🙂 Isto para dizer que gosto muito do blog. Percebo perfeitamente o afastamento, mas que gosto imenso de o seguir. E que a mim só me trouxe coisas boas.
    E depois cabe a nós perceber que nas redes sociais as pessoas só mostram mesmo o lado que querem mostrar. Lembro-me na altura do meu casamento eu entregar um convite a um casal que tinha há pouco tempo colocado uma fotografia muito bonita de ambos no Facebook, com uma declaração de amor, etc e quando entreguei o convite percebi que estavam separados porque um tinha traído o outro (e até tinha sido a pessoa que tinha colocado a foto com palavras cheias de amor que tinha traído...).
    Nenhuma vida é perfeita e não acho que a perfeição seja desejável, Teté.
    Ando há imenso tempo a querer programar as refeições para a semana. Sem dúvida que iria poupar tempo e até dinheiro. A ver se um dia consigo por isso em prática.

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    1. Ahah, não sou zen, de todo. :) Também me enervo, também penso em rifar a minha filha na próxima feira e já houve dias em que depois de ela adormecer só me apetecia um cigarro e um copo de vinho, eu que nunca fumei e não bebo álcool, ahah. :D Não tenho efectivamente o instinto de lhe bater (menos quando ela me bate e aí afasto-me logo porque sinto o instinto de defesa a aparecer e a querer dar resposta) nem de berrar. Mas levanto o tom de voz quando estou mesmo zangada. E ralho, demasiado até nalguns dias. Mas tenho noção que isto me incomoda e que se passam alguns dias em que falo mais alto ou ralho mais então é porque algo se passa e eu tenho de descobrir porque razão ando a reagir assim, obrigando-me a acalmar porque é assim que me sinto melhor.
      A Mini-Tété agora anda a ouvir mal (está entupida e ouve sempre pior) e eu tenho de falar mais alto o tempo todo para poder conversar com ela. E já estou cansada da minha própria voz. :P

      Eu gosto muito deste blogue e gostava de o usar mais para transmitir aquilo que aprendo sobre maternidade. Eu gosto de ler o que os outros escrevem sobre o assunto, há coisas nas quais nunca pensei até ter lido, por isso seria interessante partilhar estas informações. Mas neste momento falta-me tempo e eu não quero ser aquele tipo de pessoa que passa a vida a dizer que "agora é que é, vou voltar ao blog" e depois não acontece cada. Já basta fazer isso com a dieta todos os anos, ahah. :D :D

      Eu acho que é fácil cair na armadilha de ver nas redes sociais uma vida que também queríamos sem pensar no outro lado da moeda ou que há mais do que aquela fatia que nos mostram. Eu caí nessa armadilha. E não é que queira uma vida perfeita, acho que é mais ter coisas que não conseguimos resolver ou que nos incomodam e parece que os outros conseguem mais facilmente. Aparentemente. :) Agora já consigo ver melhor e quando não consigo, não sigo simplesmente, é o melhor para mim. :)
      Planear as refeições ajuda imenso. Até porque custa ter de pensar no que ir fazer e ainda ir cozinhar e o tempo a passar...Sabendo já o que vais fazer, consegues perceber se é algo rápido ou se precisas de mais tempo. E por vezes se tens um tempinho no dia anterior, até podes ir adiantando. Por exemplo, hoje já pus a descongelar o peixe que quero cozinhar amanhã. Às vezes corto logo a carne e tempero e fica já meio feita para o dia seguinte...:) E nas compras vejo a diferença. Não compro coisas a pensar que me podem dar jeito na cozinha porque sei que naquela semana não vou precisar.

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  4. P.s. sobre a mini-Teté adormecer tarde imagino o quanto isso vos incomode, sobretudo agora que a mini -Teté vai à escola. não sei que estratégias já utilizaram para tentar que adormeça mais cedo. Acredito que já tenham tentado imensas coisas. O M. ultimamente também anda a demorar a adormecer. Andei ali a culpabilizar-me um pouco porque a realidade é que nas férias de Natal houve vários dias em que se deitou mais tarde que o habitual e entretanto neste fim de semana ficou doente (bronquite) e não veio melhorar em nada as coisas. Mas andei a tentar perceber melhor a situação e percebi que não foi só por causa das quebras da rotina nas férias de Natal, porque o M. as vezes já andava a demorar a adormecer mais que o habitual. Isto porque ultimamente ganhou o "vício " de fazer de tudo para prolongar a hora de deitar. Ou seja, eu costumava deita-lo por volta das 21h e o que acontecia antes é que ele por norma adormecia rápido. Mas o que acontece frequentemente ultimamente é que, por exemplo, passado algum tempo chama a dizer que quer fazer xixi ou cocó (embora ainda use fralda de noite). Volto a deita-lo e passado algum tempo pode voltar a chamar porque quer leite (embora beba sempre antes de deitar). Volto a deita-lo e por vezes volta a chamar por outra coisa qualquer... Porque quer ler outra história, etc etc ontem adormeceu perto das 23h e eu já começava a recear que este adormecer mais tarde não fosse transitório. Então hoje decidimos deitá-lo mais cedo para ver se resultava. Às 20h15 ele já estava na cama. Passado uns 30 minutos chamou porque queria fazer cocó. Voltei a deitá-lo e passado uns 15 minutos era leite (fui aquecer e ele praticamente não bebeu nada).. voltei a deitá-lo. Passado uns 5 minutos ouvi que ele continuava a falar sozinho e eu decidi que ia ficar lá com ele para ver se o ajudava a adormecer mais rápido e se ele se habitua novamente a adormecer mais cedo. Fiquei com ele, dei-lhe a mão e ele adormeceu rápido. Acabou por adormecer um pouco antes das 21h30 (já mais cedo que nos últimos dias). Se calhar amanhã já não resulta e vai voltar a adormecer mais tarde.., mas já fiquei várias vezes com a impressão que o deitar mais cedo ajuda a que ele adormeça mais cedo (porque acaba por demorar mais ou menos o mesmo tempo a adormecer...).
    Não sei se ajudei em alguma coisa, porque acredito que já tenham tentado de tudo. A mini-Teté ainda faz sesta na escola? Às vezes há pais que dizem que nessas idades se os filhos fizerem sesta adormecem mais tarde de noite. Aliás, mesmo o M. quando faz sestas mais longas ou mais tarde que o habitual costuma adormecer mais tarde.

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    1. No nosso caso, é mesmo falta de sono. :) Ainda dorme a sesta, sim, o que para mim tem uma enorme influência (e espero não estar redondamente enganada porque estou a apostar todas as minhas fichas em noites mais longas mal ela deixe a sesta, ahah) mas ainda não está pronta para não a dormir. Ainda há uns dias falei disso no ATL porque também são da opinião que ela ainda não está pronta. E a educadora dela também acha.
      Também achámos que a poderíamos estar a deitar demasiado tarde e a deixar passar o "ponto" certo para ela adormecer mais cedo mas o resultado foi apenas uma série de longas noites de seca à espera que o sono aparecesse. Nós ainda ficamos com ela no quarto até que adormece. Como demora muito, é ainda pior ficar ali uma hora sozinha a pensar na vida. E é assim que vemos que é mesmo ausência de sono. Ela fica na cama dela, nós ao fundo da cama, e ali estamos em silêncio (ela tenta conversar porque está a apanhar seca mas geralmente não permitimos muito. E ela não é de andar a pedir coisas, adiando a hora de dormir). Nota-se que ela está simplesmente deitada sem sono. Por volta das 22h o sono começa a aparecer, ela começa finalmente a aconchegar-se mais, a fechar os olhos e um bocado depois adormece.
      Até já fizemos a experiência de a pôr na nossa cama (quando tem febres altas, vem sempre) e ela ali está, a olhar para o tecto, à espera. Enfim, espero mesmo que deixando a sesta (para o ano no máximo) as noites sejam mais longas. :D

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    2. Nos dias que tenho menos paciência é porque estou com algum problema, o dia correu mal, tenho muitas coisas a gerir ao mesmo tempo ... Etc etc ou seja, o problema é sempre meu e não do M. Eu não gosto nada de gritar com o M. Sinto-me péssima depois, mas nem sempre consigo evitar. Só que depois de gritar continuo com os mesmos problemas e com a consciência pesada por ter gritado.
      Se a mini-Tété dorme boas sestas, se não tem sono e não anda constantemente cansada não acho que haja problema em adormecer tarde. Eu sei que eu e as minhas irmãs não tinhamos rotinas de dormir nem hora fixa. A minha mãe diz que na altura os médicos não falavam desses pormenores e havia menos informação. Sei que o sono é importante. Mas também acho que hoje em dia se mete imensa pressão nas mães e que nem todas as crianças são iguais.
      Mas compreendo que para vocês seja cansativo, porque aquele tempo depois dos filhos adormecerem é importante. Embora eu só tenha verdadeiramente conseguido aproveitar um pouco desse tempo a partir de perto dos dois anos. Em que me comecei a sentir menos cansada (e ele deixou de dormir ao colo). Nos primeiros 14 meses ele dormia tão mal que mesmo ele adormecendo por volta das 20h, mal adormecia corríamos para a cama para tentarmos sobreviver. Portanto, ele adormecia cedo( mais cedo que agora), mas dormia tão mal e o nosso cansaço era tanto que todo o tempo que ele tivesse a dormir nós aproveitavamos simplesmente para dormir. Só consegui voltar a ler um pouco, a ver um filme de vez em quando, a acumular menos roupa para passar, etc etc perto dos dois anos. Houve fases mesmo complicadas que a prioridade era mesmo a sobrevivência.
      O M. quando deixou de dormir ao colo após uma regressão de sono (a solução foi basicamente uma luz de presença e uma boneca) as vezes ainda pedia para ficar com ele. Fiquei algumas vezes (ainda fico de vez em quando se for necessário), mas comecei a dizer-lhe que ia a casa de banho e ele ficava sozinho e adormecia rápido. E foi assim que se habituou a dormir sem a nossa presença. Agora é raro que peça para ficarmos. Mas nos últimos tempos tem pedido sempre para deixarmos a porta aberta. E ai de nós que façamos barulho ou que veja a mais pequena luz acesa. Chama-nos logo a perguntar porquê que ele tem que dormir e nós não. 🙈 Mas eu dormi com a minha mãe até tarde (o meu pai trabalhou longe de casa até aos meus 6 anos, só vinha a casa no fim de semana de 15/15 dias) e depois disso ainda tive uns bons anos em que dormia com uma das minhas irmãs. Portanto, só tive de me habituar a adormecer sozinha já bem grandinha (tinha uns 11 anos). Eu também acredito que quando deixar a sesta vai começar a adormecer mais cedo. 😊

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