Não morro de amores pela minha vizinha da frente. É barulhenta, fala alto, põe a música alta, tem um cão que estando sozinho em casa não se cala, deixa o idiota do cão à solta na rua de modo a que este ladra a todos os cães e pessoas que passam por ele (e eu não tenho paciência nenhuma para estas coisas e embora seja contra a violência contra animais, juro que se ele me ladra e se se aproxima o suficiente leva um pontapé no focinho para aprender que eu não tenho medo dele e que mais vale manter-se afastado e calado) e põe-se à janela tempos intermináveis a assobiar para o cão regressar ao prédio. Mas se tudo isto são razões para não gostar dela, então agora não há qualquer hipótese de amor futuro: ontem, durante o jogo de Portugal, achou ser a melhor hora para usar o berbequim! Não se faz!
Calma que o bichinho não tem culpa! A dona é que deveria mantê-lo como deve ser, já que o tem.
ResponderEliminarEu sei, digo isto da boca para fora. Se bem que aquele cão atira-se a tudo o que mexe e eu quero lá saber se é um cãozinho-fofinho-cutxi-cutxi, se se aproximar demasiado de mim com ar de quem se vai atirar às minhas canelas, sou mesmo menina para lhe dar um pontapé. Não bato em animais, mas para me defender, lamento, mas vale tudo.
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