Li "As Três Vidas" de João Tordo em cinco dias, não porque estivesse a adorar a história mas sim porque esta pouco me prendia e eu não queria arriscar a abandonar o livro pela terceira vez. Alguém me disse uma vez que ao ler um livro de João Tordo, tinha ficado com a sensação de não haver propriamente uma história. Neste que li não senti assim tanto isso, embora admita que bem espremido, acho que não se tira dali grande coisa porque, e foi este o meu grande problema com esta leitura, as páginas enchem-se de palavras para nada dizer. Faz-me lembrar alguém que conheço e que para pedir um lápis emprestado discorre durante largos minutos sem ninguém perceber qual o objectivo a que se pretende chegar. Achei o livro maçador neste ponto e não me custa admitir que houve páginas que li meio na diagonal, farta já daquele paleio todo sem que a história avançasse dois segundos que fosse. Mas sendo justa, tenho também a dizer que dei por mim curiosa em relação a um ou outro ponto e que isso ajudou bastante na leitura pois queria saber a explicação para certas circunstâncias. Não fiquei fã deste autor e não me parece que me vá atrever noutro livro dele nos próximos tempos.
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