Já dei por mim várias vezes a pensar que se um dia me apanhasse numa Casa dos Segredos nunca chegaria ao nível que muita gente chega, discutindo e perdendo a cabeça facilmente. Mas esta semana percebi que se calhar não seria algo assim tão fácil de impedir, mesmo sendo uma pessoa absolutamente contra peixeiradas, lavar de roupa suja em público e gritos, acreditando que se perde sempre a razão. Já me cruzei na vida e trabalhei com pessoas cuja vozes, a determinado ponto, eram o suficiente para eu me sentir começar a ferver. Pela sonsice, pela má-educação, pela maldade ou por outras razões, a verdade é que a minha sorte era não ser obrigada a lidar com elas 24h por dia. E vendo agora o Desafio Final, não sei até que ponto seria capaz de estar de pé a falar, a dar a minha opinião sobre algo e ter Sofias e Vânias, numa clara demonstração de má-educação, a mandar boquinhas, de 30 em 30 segundos, num tom suficientemente baixo e alto ao mesmo tempo, para que mesmo não compreendo tudo o que dizem, ser audível o suficiente para se perceber que disseram algo. Ou até mesmo com Éricas que a partir do momento em que querem falar, acham que todos têm de se calar para a ouvir, não interessando se está ela própria a interromper ou a falar por cima de alguém. E talvez aqui tenha de dar a mão à palmatória: continuo a achar que não me envolveria com ninguém passado 24h, mas talvez não me livrasse de uma discussãozita ou outra.
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