4.6.16

Cheias

Quando os meus sogros chegaram de viagem, descobriram que a terra onde vivem estava inundada e que a polícia nem os deixava passar. O carro deles, estacionado, afogou-se e a água, que já tinha descido, dava ainda pelos joelhos. E no meio daquele choque, uma senhora que ali passava perguntou-lhes se queriam ir para casa dela enquanto a situação não se resolvesse. Também a escola foi fechada e servia de abrigo a quem precisasse. E a minha esperança da humanidade é assim renovada quando vejo que ainda há quem se mexa e ajude de forma gratuita pessoas que não se conhece de lado nenhum. Claro que os meus sogros estiveram este últimos dias cá em casa e hoje, já sem água nas ruas mas com muitas limpezas por fazer, voltaram para casa deles. Rica Primavera que este São Pedro francês nos está a dar. 

E antes que perguntem, nós estamos bem. Vivemos num ponto alto onde dificilmente a água chega, mas as aldeias em redor, apenas a 2 minutos daqui, estão inundadas e só de barco as pessoas conseguem chegar a casa. Já disse que este São Pedro perdeu a cabeça?

3 comentários:

  1. Estou chocada!
    Como é que ainda é possível que nesta altura do ano haja temporais desses?
    Sim, é bom ver que ainda há humanidade; por norma, aqui também se vê, nas aldeias as pessoas tendem a ser mais chegadas e mais solidárias. Nas cidades é que, com sorte, doam algum/pouco dinheiro, mas acaba por ser um gesto quase 'insignificante', porque o que as pessoas precisam nessas alturas é de apoio físico.

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  2. Aqui não há Primavera e o Verão é curto. :P A não ser que se esteja grávida e aí o São Pedro faz o Verão mais quente de sempre e o mais longo. :p

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  3. Felizmente a minha mãe também está bem... :/

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Digam-me coisas. :)