Na sexta-feira passada partimos para umas mini-mini-mini-férias e estava combinado que o Jack trabalharia ainda de manhã e por volta da hora do almoço apareceria em casa para, numa hora, comermos juntos, dar o jeito final à casa (fechar água, levar o lixo, etc), acabar de arrumar as malas e seguirmos para o aeroporto. A manhã passou-se razoavelmente, com a Mini-Tété a não querer dormir a sesta, atrasando-me assim um pouco a preparação das últimas coisas e à hora da almoço, já ligeiramente atrasado, o Jack chega a casa. Dois minutos depois vejo-o a deitar as mãos à cabeça e a gritar "Bolas, tenho de voltar a Paris!!!". Só pensei que estava doido, havia agora lá tempo de voltar a Paris antes de seguirmos para o aeroporto, que o que quer que fosse que se pudesse ter esquecido não era assim tão importante, provavelmente a chave de uma obra ou assim, e que poderia resolver a situação com o irmão, que nos daria boleia metade do caminho. Mas não, este menino tinha-se esquecido nada mais nada menos que o cartão do cidadão. Lá arrancou ele para Paris, enquanto eu olhava desconsolada para o almoço que já tinha feito para nós e começava a fechar malas sem rever nada e a levá-las para o carro, com a Mini-Tété a reboque. O plano seria encontrarmo-nos todos a meio caminho do aeroporto, rezando para que ainda fossemos a tempo. E nisto volta-me ele a entrar em casa, enquanto eu dava umas garfadas no almoço para não sair de estômago vazio, a dizer que não havia tempo de ir a Paris e a voltar, que tínhamos de ir todos já. E assim, em 5 minutos, as malas estavam todas no carro, uma Mini-Tété espantada com tal rebuliço enfiada no ovo, e nós a caminho do escritório do irmão do Jack, para depois seguirmos todos até Paris, e finalmente irmos para o aeroporto. Algum santo nos ajudou naquele momento e não houve acidentes, filas intermináveis de trânsito, nada de nada, e eu só os ouvia exclamar que alguma coisa se devia estar a passar porque nunca tinham apanhado as estradas assim àquela hora de uma sexta-feira. E chegámos a tempo, com os nervos em franja, o corpo carregado de stress e com uma bebé a não perceber nada do que se estava a passar. Claro que para continuar na rota das asneiras o Jack tinha de se esquecer do nosso melhor muda-fraldas numa das casas-de-banho do aeroporto, mas enfim, ao menos conseguimos apanhar o voo e seguir para as nossas bem merecidas férias!
Espero que o resto da viagem tenha corrido bem. :)
ResponderEliminarCorreu, sim. Com atrasos e uma bebé chorona no avião, mas nada com que não conseguíssemos lidar. :D
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