16.2.17

Como quase morrer de susto no dia dos namorados

3:00 da manhã.
Mini-Tété (finalmente!) a dormir ferrada no quarto.
Jack a trabalhar fora de casa (só chegaria às 7:00)
Eu na casa de banho.
E de repente oiço passos e alguém a mexer em coisas.
Sinto que os passos param do lado de fora da casa-de-banho e eu só penso que tenho a minha bebé a dormir sozinha no quarto e que há um desconhecido entre mim e ela. Penso rapidamente se terei trancado a porta de casa ou não. Penso se não terei deixado as chaves na porta no lado de fora (acontece-me, não vale a pena negar, já perdi a conta à quantidade de vezes que os vizinhos me bateram à porta para me dizer que deixei as chaves na fechadura), mas tenho a quase a certeza que não.
Procuro qualquer coisa que possa usar para atacar e para me defender.
E nisto oiço um autoclismo.
E percebo que os passos e barulhos eram de algum vizinho que foi à casa-de-banho e que, num prédio mergulhado no silêncio da noite, me pareceu ser na minha própria casa.
Respiro fundo, vou ver a Mini-Tété e olho para o espelho.
Eu sou branca mas naquele momento parecia estar mesmo sem pinga de sangue.

4 comentários:

  1. Que medo :o se fosse comigo ia ficar cheia de medo o resto da noite :/

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    1. Eu recuperei ao fim de algum tempo. Confirmar que a porta de casa estava trancada ajudou. :P

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  2. Ai que medo!!!
    Ainda bem que só foi um susto.

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    1. Ainda bem mesmo. É que acho que a coisa mais perigosa que tinha à mão para atacar era mesmo o piaçaba. Não ia longe.:P

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