Este ano, para comemorar o 4° aniversário de casamento, trocámos uma prendas...originais.
Prenda do Jack: antes de irmos jantar os dois, levou-me à nossa futura casa. Mandou-me fechar os olhos, entrar em casa e...lá estava a escada colocada provisoriamente no seu lugar para que eu pudesse pela primeira vez subir ao andar de cima da casa, onde nunca tinha posto os pés desde que ele foi construído. A escada ainda não tem o último degrau pelo que ter de passar por cima de um vazio criou-me ali umas vertigens que eu achei que ficava ali pendurada, sem subir nem descer o resto da noite. Mas consegui e fui ver o trabalho que o Jack e o pai têm feito nos últimos meses. Foi muito estranho estar a ver as divisões que até agora só vi em papel ou na planta 3D que eu mesma fiz com as medidas que o Jack me deu. Eu tinha noção que na minha cabeça as divisões eram maiores do que eram na realidade [temos um casinha de bonecas, já o disse] e fui tentando obrigar a minha cabeça a adaptar aquilo que imaginava. Fracassei ligeiramente. O arrumo é de facto bastante mais pequeno do que pensei assim como a casa-de-banho, mas o resto das divisões anda ela por ela. Afinal a trave que atravessa a casa mesmo por cima da nossa cabeça não incomoda nada e foi tão bom ver finalmente onde estarei a viver daqui a uns meses. Não me safei da sensação esquisita de parecer estar a ver uma casa que pertence a outra pessoa e não a mim, tal não foi a quantidade de gente que já visitou aquele andar antes de mim. Mas gostei muito desta prenda: poder finalmente ver a metade da casa que nunca tinha visto ao vivo.
A minha prenda: o Jack teve direito a ir jantar com a mulher cheia de febre, enjoada como se estivesse a andar de barco (e eu enjoo mesmo muito a andar de barco), sem vontade de comer nada e claro, com algum mau humor a condizer. A última vez que me senti assim em alto-mar foi quando estive grávida da Mini-Tété, facto esse que não passou despercebido à minha sogra quando lá fomos deixar a neta para jantar e que me perguntou logo que eu não estaria "à espera do menino". Não estou, é um facto, nem estarei nos próximos tempos porque eu estou em trabalho de parto de uma casa há 4 anos e estou estourada de mais para me meter noutras aventuras tão cedo. A única coisa que carrego em mim neste momento é um vírus que a Mini-Tété gentilmente me passou e que pelos vistos ontem terei oferecido como prenda ao Jack, pois hoje já se queixou de estar doente. Nós somos assim, partilhamos tudo.
Que giro :) trocar de casa deve ser um misto de emoções enorme! Que corra tudo bem :)
ResponderEliminarQuanto ao bebé tem tempo e já vai para a casa nova :)
Sim, sim, é um misto de emoções: cansaço, desespero e coisas que tal. Ahah. :D Agora a sério, a construção de uma casa, sobretudo se há sempre percalços sempre a acontecer, é coisa para nos tirar anos de vida, acrescentar cabelos brancos e fazer ganhar tiques nervosos. Mas também tem o seu lado bom. Também espero que a mudança seja fácil, rápida e que corra bem. Bem precisamos. :D
EliminarEu gostava de ter um segundo filho mas este não é o momento por isso nem vale a pena pensar muito nisso. :)