3.9.18

Primeiro Dia de Escola



A Mini-Tété acordou antes do despertador tocar, ansiosa pela escola. À chegada, tudo corria bem, encontrou uma cara conhecida, os pais estavam lá, adorou a sala, quis ver os brinquedos. Quando percebeu que íamos mesmo embora, começou o pranto e passámos de sermos praticamente os primeiros pais a despedirem-se para sermos dos últimos a abandonar a sala. É que isto de dizer "não se deve demorar dentro da sala, é dizer adeus, dar um beijinho e sair mesmo que eles fiquem a chorar" é muito fácil de dizer mas ninguém nos previne que as pequenas criancinhas se podem agarrar a nós tipo lapas e todo o plano vai por água abaixo. Eu saí primeiro, convencida que o Jack teria mais facilidade em acalmá-la mas não resultou. Entre estar agarrada às pernas do pai, aos braços do pai e ao pescoço do pai, a Mini-Tété não permitia que o Jack desse um passo que fosse sem que ela não o acompanhasse. Por fim, teve de ser a auxiliar a agarrá-la enquanto nós desaparecíamos da vista dela, de aceno na mão, sorriso nos lábio e o coração apertadinho.

Da minha parte, a coisa estava controladíssima, tinha rosnado ao Jack quando ele tinha começado a perguntar como eu estava porque era melhor eu não abrir a boca, mas descontrolou-se quando a auxiliar à saída nos perguntou como tinha corrido. Oh, lágrimas teimosas a surgirem-me nos olhos, logo eu que não gosto nada de chorar em público. Mas vá, engoli em seco algumas vezes, ouvi as esperadas palavrinhas de apoio e saímos dali, já com tudo sob controlo. 

No dia de hoje, a Mini-Tété ficaria apenas 2h na escola (com a nossa dificuldade em sair de lá, acabou por ficar apenas 1h30 sem nós) e não a inscrevemos na cantina. A partir de amanhã será todo o dia mas nem todas as escolas funcionam assim. Há escolas que na primeira semana abrem apenas de manhã para a adaptação e outras fazem até uma semana inteira com apenas um hora por dia. Cada escola, as suas regras.

À hora da saída esperava-nos uma Mini-Tété de beicinho mas que rapidamente retomou o seu papel de papagaio falante e embarcou numa descrição de meia-hora de tudo o que se tinha passado na escola na nossa ausência. Isto, o facto de termos visto como interagem com as crianças, o já termos recebido uma fotografia de hoje das crianças na sala, o cuidado nalguns pormenores, descansou-nos o coração. Já ela, está desconfiadíssima por ter de lá voltar amanhã, mas já sabíamos que a adaptação não seria fácil. E a mãe está bem mais calma do que acharia que ia estar com tudo isto (se calhar está para me dar uma coisinha má qualquer e eu sem saber).


A mochila e a etiqueta foram compradas em Portugal. 
Mochila - Jumbo
Etiqueta - Fnac




4 comentários:

  1. O meu filho foi para o infantário com 2 anos e meio e durante o primeiro mês chorou TODOS os dias quando o ia deixar. Eu saía de lá sempre com ele a chorar... mas também quando o ia buscar não queria vir embora! :P

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    1. Ahah, por aqui a Mini-Tété berra quando é deixada e está sempre doida para vir embora. Precisará mesmo de mais tempo para se adaptar. Mas há-de correr tudo bem. :)

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  2. Adoro a etiqueta.

    Toda a sorte nesta nova fase da tua princesa!!

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    1. É o teu estilo, sim. :D

      Obrigada, e espero que o teu Rafael goste da creche também. :)

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