A minha pasta de dentes está a acabar. E pronto, está dito. É um drama, uma catástrofe, o fim do mundo. Tenho um certo ódiozinho aos sabores das pastas de dentes e afins. É certo e sabido que se um dentista nos diz que algo sabe a morango, mais vale meter na cabeça que se souber a morango, é morango podre. Sabor a mentol não suporto, e para aí 50% das pastas de dentes, fios dentais, exilíres, etc, há-de saber a mentol. E os outros 50% simplesmente não sabem bem. A pasta de dentes que uso foi-me recomendada pela minha dentista quando eu tinha 14 anos (já lá vai uma catrefada de anos, portanto) e nunca mais usei outra. Esporadicamente, numas férias ou assim, em que a minha se perdia ou acabava, eu lá tinha de roubar as dos outros e ficava pior que estragada com o sabor. Não é que a minha saiba bem (que nãããooo sabe de todo), mas ao menos já me habituei ao sabor dela. E agora está a acabar e nem consigo pensar em comprar uma outra qualquer por aqui, sob risco de sofrer em agonia cada vez que for lavar os dentes (e não digam que me habituo a uma nova porque ao fim de 14 anos com a outra, ainda há alturas em que o sabor me incomoda. Sou esquisita. Pronto). Assim sendo, já foi dado o recado aos pais que de vez em quando me perguntam se preciso que me enviem qualquer coisa: sim, pasta de dentes, se faz favor!
É caso para dizer: mudar de país, mudo! Agora de pasta de dentes, nem pensar! =P
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