Quando estava grávida, comentei um dia com o Jack que, no fundo, no fundo, havia uma parte de mim que preferia que a Mini-Tété fosse heterossexual e não homossexual. O Jack olhou para mim espantado por saber perfeitamente o que penso a este respeito e perguntou-me porquê. A resposta é simples: eu não acho que o mundo já aceite as relações homossexuais como algo normal e por isso não gostaria que a Mini-Tété tivesse de viver a sua vida contra o preconceito. Ela, gostando mais tarde de rapazes ou raparigas, terá os seus desgostos de amor, terá de procurar a sua cara-metade, e eu não gostaria que tudo isto se tornasse mais complicado só porque ainda há quem não aceite as opções pessoais de cada um. Apenas isto. E é bom ver as leis serem alteradas no sentido de, no futuro, ser cada vez mais fácil ver tudo isto como normal.
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