Por um lado, imagino o trabalho que vai existir em tantas escolas, depois de terem sido esvaziadas, de voltarem a preparar tudo para receber novamente o número normal de alunos. E para apenas mais duas semanas de escola. Imagino as dúvidas que vão existir e que terão de ser resolvidas já esta semana. Abrirão as cantinas novamente?
Imagino os pais e as crianças que já se tinham organizado e preparado mentalmente para não haver mais escola este ano e vêem-se agora a braços com esta nova decisão. Mesmo nós tomámos decisões para as férias, contando que o ATL não estivesse 100% operacional, que não poderão ser alteradas e que não sei se à nova luz dos acontecimentos serão as correctas.
E se já não compreenderia muito bem que em Setembro tudo estivesse normal quando dois meses antes as regras eram tão apertadas, imaginem o meu estado de incompreensão com esta medida. Se daqui a uma semana as crianças vão todas regressar normalmente à escola, por que raio a minha filha e tantas outras crianças tiveram de passar por um ambiente de regras tão restritas e desagradáveis até esta semana? Não entendo este passar do 8 para o 80.
Por outro lado, sinto-me aliviada. Mesmo sabendo que será um regresso total, indo todos os dias à escola, acho que custará menos se puder ver a sua educadora, os seus amigos, se poder brincar com eles. Enfim, veremos porque hoje já vieram dizer que cada criança deve manter a distância de 1 metro das restantes, o que, cá entre nós, não me parece ser viável numa escola com dezenas de alunos por sala. Mas acho que ainda assim o ambiente será melhor do que aquele que vive neste momento e isso deixa-me o coração mais leve.
Mas aguardemos. Dada a qualidade da comunicação que este governo tem demonstrado desde que tudo isto começou, ainda pode acontecer amanhã vir o primeiro ministro dizer que afinal as escolas vão mas é fechar todas novamente.
O meu Rafael voltou a creche na semana passada e fez TANTA diferença... para muito melhor!! Muito mais relaxado, menos birrento, mais satisfeito, mais cansado.
ResponderEliminarPessoalmente, acho que as condições em que as creches/escolas abrem faz toda a diferença. :) A Mini-Tété também teve hoje o seu primeiro dia de escola "normal" (há sempre algumas regras novas dada a situação), com quase todos os seus amigos, com a sua educadora, com brinquedos e menos distância social. E por isso, até ver, correu muito melhor do que quando ia e não tinha nenhum amigo, não tinha a educadora dela, não tinha os brinquedos habituais, não podia circular livremente pela sala, comia numa sala em vez de na cantina...
EliminarEu sou toda a favor da escola, também acho que nestas idades lhes faz bem mas as condições têm de ser as boas. Acredita que como a escola estava antes ela vinha tudo menos relaxada, menos birrenta, mais satisfeita....:)
O meu Rafael vai mudar de escola em Setembro e fico MUITO agradecida por ter regressado à creche agora a 1 de julho (abriram a 18 de maio, mas avaliamos primeiro). Ele voltou às rotinas, tem com quem brincar, anda mais calmo, menos birrento... e sei que, apesar de tudo, o choque será menor... se tivesse estado meses sem ir à creche e mudasse de escola de repente, ui... mesmo assim, vai custar!
ResponderEliminarDe facto, as medidas mudam conforme a situação vai evoluindo, mas nesta fase parece realmente precoce voltar à normalidade.
ResponderEliminarVisitei o projeto Science Bijoux, gostei do conceito e do minimalismo. :)