13.2.15

Eu não acho mal haver pessoas burras e inúteis. Só me chateia quando elas se esforçam por estragar a vida aos outros.

Imaginem a situação:
Uma pessoa pára o seu carro pessoal em frente a uma empresa que está a passar naquele momento por um processo de dívidas. Um oficial de justiça desloca-se à empresa, olha para o carro e num claro de momento de falta de inteligência, acha que o carro pertence à empresa e deixa um papel à porta da empresa (para que todos possam ler) dizendo que se a situação não for regularizada, aquele carro será apreendido. Uma pessoa espantada com a situação, desloca-se ao escritório do oficial de justiça e explica que o seu carro nada tem a ver com a dita empresa, sendo-lhe dito que sim, senhor, o problema ficará resolvido. Um ano depois, uma pessoa decide vender o carro, encontra comprador, tudo muito bem, mas é preciso um papel da câmara que indique que aquele carro não está ligado a nenhum processo. Uma pessoa dirige-se à câmara descansada da vida para pedir o tal papel e descobre que afinal nada foi resolvido e que o seu carro continua associado à empresa, sendo aconselhado a ir falar com o oficial de justiça. E assim, à custa de um claro lampejo de burrice absoluta de um homem que tem de inventar trabalho para merecer o seu salário, uma pessoa vê-se impedida de vender um bem que pagou às custas do seu trabalho e do qual é proprietário. A história não se passou comigo e depois de duas semanas de muito stress e perda de tempo está finalmente resolvida. Mas eu não deixo de achar que há pessoas que não sabem até que ponto estão em risco que um dia um destravado lhes entre pelo escritório adentro e lhes bata como nunca apanharam na vida porque nem pensam duas vezes antes de empatar a vida a outros.

1 comentário:

  1. Sim, não podemos generalizar mas a ideia que quero passar é que os pais devem estar minimamente presentes na vida dos filhos e não "deixá-los andar"...

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Digam-me coisas. :)