Eu não tenho falado aqui do nosso celeiro-futura-casa (doravante chamado A Obra) porque a verdade, a verdade, é que as obras vão avançando a passo de caracol. Entre a mão-de-obra com que contávamos mas que afinal não dá, a chuva que se manteve até à chegada do Verão, o pai do Jack que ia para lá todos os dias e de repente se viu sem carro no início de Junho devido às cheias (em Junho, senhores, cheias em Junho!) e passou um mês sem conseguir ir até lá, o Jack que em vez de andar a conseguir sair a horas passou a ter trabalho até mais tarde, as empresas que nos facturam material mas o entregam a outra pessoa, o homem que nos cavava o chão a esquecer-se do dia marcado e a não aparecer, tudo isto, senhores e senhoras, faz com que A Obra se continue a parecer mais com um celeiro do que com uma casa. Obviamente as minhas anteriores expectativas de me mudar para lá este Verão há muito de morreram e foram transferidas para o próximo Verão. Veremos, veremos, mas sem grandes esperanças para depois não apanhar um balde de água fria na altura (já bastará a chuva). Até ver temos então duas janelas semi-abertas, um chão cavado para conseguirmos construir um piso sem andarmos a raspar com a cabeça no tecto, uma árvore enorme arrancada do pequeno espaço exterior que teremos, e uma vista espectacular para o céu depois do telhado ter sido retirado. O próximo passo é fazer o telhado antes do Inverno chegar em força (eu sei, eu sei, estamos nós em Agosto e eu já a falar do Inverno, mas aqui com a sorte que temos deve começar a nevar já em Setembro). Digo-vos apenas que A Obra nos está a custar sangue, suor e lágrimas (fora o dinheiro), mas há-de ficar linda (espero eu!).
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