A Besta (isto é, vizinho estúpido, dono dos apartamentos por cima e por baixo do nosso) alugou finalmente os seus apartamentos depois de mais de um ano em obras. Nãããããoooooooo! Não é que as obras fossem agradáveis já que para esta amostra de homem, respeito pelos outros é coisa que não existe e muito menos havia horários para o barulho pelo que nada o impedia de vir martelar aos domingos de manhã, usar o berbequim já depois do jantar, etc (e sim, chamámos a polícia que apenas lhe disse que ele não podia fazer barulho. Uau, ele deve ter ficado cheio de medo. Nop.), mas sempre sabíamos que acabado o trabalho daquele dia, ele regressava a casa dele e com alguma sorte no dia seguinte talvez nem aparecesse, pelo que noites sossegadas e alguns dias de descanso sempre tínhamos. Agora com inquilinos a história é outra já que, matreiro como é, escolhe a dedo mulheres declaradas como mães solteiras (mesmo que vivam acompanhadas), com uma série de filhos, sabendo que elas têm apoio do estado para alugar casa. E eu nem vos digo as famílias que já por aqui passaram. Digo apenas que estávamos muito bem assim, sossegados, com os dois apartamentos vazios, sem saltos altos a vaguear durante a noite, sem criancinhas a chorar a meio da noite, sem skates a serem usados dentro de casa, sem jogos de fubetol a serem jogados contra as paredes, sem a televisão em altos berros, sem os cães a ladrar e a urinar nas escadas do prédio, sem discussões de meia-noite, sem visitas da polícia, sem criancinhas a deitar papéis de rebuçados e afins nas escadas sem os paizinho se importarem minimamente e a não limparem nada, sem gritos e sem confusões. E uma pessoa até podia ter a esperança de desta vez virem pessoas simpáticas, asseadas e silenciosas mas A Besta já nos ameaçou que, par acabar com o nosso descanso, ia encher os apartamentos com famílias de 4 filhos (olha a novidade, ó homem! Como se fosse a primeira vez....).
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