Há umas semanas, andava eu no supermercado com a Mini-Tété sentada no carrinho das compras e parei na zona das frutas para escolher umas laranjas. Enquanto escolhia, tinha a Mini-Tété no meu raio de visão periférico pelo que estava descansada. Tenho a sorte de ter uma filha que não faz (ainda) birras no supermercado, limitando-se geralmente a observar-me (e aos desconhecidos) a fazer as compras, quase sem se mexer e lembrando-se de fazer um som ou outro de vez em quando. Acabei de escolher as laranjas, fechei o saco e algo no chão chamou-me a atenção. Desviei o olhar e vejo, surpreendida, que há kiwis a toda a nossa volta, espalhados pelo chão. Fiquei ali com ar de parva a olhar para eles, a pensar como é que não teria reparado em tantos kiwis quando ali tinha chegado minutos antes. E nesse momento, um kiwi aterra junto aos meus pés. E eu olho para a Mini-Tété que, caladinha e feliz, se entretinha a tirar kiwis de uma caixa mesmo à sua altura e os deixava cair, observando o seu movimento. Claro está que passei os minutos seguintes de rabo para o ar a apanhá-los a todos, enquanto ela se ria à gargalhada (delira quando as pessoas se baixam, a tolinha).
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