10.8.12

Love is love

É incrível como ainda nos dias de hoje há tanto preconceito para com a homossexualidade. Eu confesso que não sou uma pessoa com muito contacto com a comunidade homossexual, porque tirando a minha paixão assolapada no secundário por um rapazinho que toda a gente sabia ser gay (menos eu....), não voltei a ser amiga de mais nenhum (ou pelo menos, que admitam que o sejam. E comigo ou admitem ou então nem suspeito, como já se percebeu....). Mas sei que se de repente os meus amigos se afirmassem todos apreciadores do mesmo sexo, eu não teria mais a fazer do que aceitar tal facto (vá, talvez precisasse de uns minutos para me recompor do choque de ter todos os amigos a apreciar o mesmo, sem eu suspeitar).
Não compreendo quem ainda acha que se trata de uma doença, de uma anomalia, de uma depravação. Tanta informação e mesmo assim há quem ainda se afaste e os trate mal como se tivessem medo que a homossexualidade se pegasse.
Contudo acrescento que acho que uma pequenina minoria de gays/lésbicas se aproveita do facto de se lutar para que tenham o mesmo direito de escolha, para chocar, entrando em grandes exibições sociais e amorosas. E não, não tenho nada contra os tiques, as carteirinhas e as mãos dadas entre pessoas do mesmo sexo. Mas tenho contra os guinchinhos histéricos ou os beijos e apalpões à frente de toda a gente. Não por serem gays, mas porque também me incomodam as adolescentes histéricas ou os casais (rapariga-rapaz) que em plena rua se entretêm a limpar as amígdalas alheias. E para mim são estes gays/lésbicas que tornam mais difícil que as mentes mais fechadas os aceitem, pois há quem não perceba que são uma pequena minoria e os coloque a todos no mesmo saco.

3 comentários:

  1. Exacto. Principalmente o grupo de homossexuais mais extravagantes (que costumo identificar como aqueles que pertencem a outros grupos ligados ao estilo de vida - hippies, emo's, rockeiros, etc) fazem de propósito para chocar as pessoas na rua, para se mostrarem, e isso é uma falta de respeito. Eu namoro há tantos anos com uma rapariga e nunca fizemos nada do género! E nem o faria com um rapaz. Esses momentos têm-se a dois, somente.

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  2. Quando a mãe do meu melhor amigo, ao descobrir que ele era gay, me disse "preferia que o meu filho morresse de cancro do que fosse paneleiro", percebi que às vezes seja necessário chocar e enfiar a realidade olhos adentro de gente assim.

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  3. Raven, eu entendo que há mentalidades muito fechadas, mas se calhar até o são porque associam a homossexualidade a algumas figuras tristes. Se calhar a mãe do teu amigo imaginou-o aos apalpanços a tudo que era homem no meio da rua, entre outras coisas. Não é desculpa para dizer aquilo que disse ao filho, mas se calhar a atitude "chocar" não é a melhor...<=)

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Digam-me coisas. :)