15.5.13

Isto de ir às compras é mais complicado do que parece.....


E quem é que foi hoje a um Centro Comercial, quem foi, quem foi?? Eu! =D No domingo, o meu rapaz tinha-se enchido de paciência e tinha-me mostrado dois caminhos possíveis para ir até lá. Um mais directo (pela auto-estrada) e outro mais demorado (a atravessar aldeias e vilas, campos e floresta). Claro que para mim, o mais óbvio seria a escolha da auto-estrada porque cabeça de ar como sou haveria menos hipóteses de me enganar (e se enganasse ia parar a Paris, portanto...nem tudo era mau =P). E claro que mudei de ideias mal soube que ia pagar para cima de seis euros em portagens. Estou para aqui eu, uma pobre desempregada, sem conseguir emprego em França, era o que faltava encher os bolsos aos franceses em portagens. 

Ora vai daí, toca a tentar ir pela estrada de aldeias e vilas. Hoje de manhã estudei um pouco o caminho no google maps (grande amigo) e pus-me a caminho. Cerca de 45 minutos depois estava eu a entrar no estacionamento do centro comercial (confesso que a última cortada não a perdi por muito pouco. Estive mesmo para continuar em frente e sei lá onde é que ia parar....). 

O Centro Comercial é gigante, andei por lá a ver as montras, a entrar em lojas que também há aí (Pinkie, Zara, Mango, Berska, Pull and Bear, Fnac, etc, etc), a apitar à entrada das lojas mesmo sem ter comprado nada (há algo em mim que apita. Mas só quando entro nas lojas, quando saio é raro), enfim, regalei-me sem ter gasto um tostão. Depois, já farta (que eu só gosto de andar às compras quando tenho dinheiro para tal) decidi que era hora de me ir embora. E aí é que foi o bonito: 1) já não me lembrava das indicações dadas pelo meu rapaz; 2) tinha-me esquecido de ver o caminho de volta a casa no google maps (mas o que é que interessa regressar a casa, pah? Interessa é o caminho para o shoping e mais nada....), 3) já nem me lembrava de que direcção tinha vindo. A cada rotunda que passava, dava três voltinhas para conseguir ler as placas todas e ver se algo me avivava a memória. Nada, rien de rien. Nisto, passo pela entrada para a auto-estrada. Se seguisse por ali, sabia perfeitamente como ir até casa. Acham que escolhi ir para a auto-estrada? Claro que não, a minha veia de forreta obrigou-me a ir em frente! Vamos lá!!
Felizmente tinha no carro um GPS (no qual confio só mais ou menos). :) Lá o liguei e lá segui as instruções meio a medo, sem reconhecer as aldeias que estava a atravessar (e admito, a certa altura os nervos traíram-me e eu só me ria, e ria, e ria, e ria, a pensar que quando desse por mim estava na Bélgica ou a caminho de Portugal, e que ia ter de ligar ao Jack para me vir buscar, sabendo lá eu onde estava), até finalmente ter ido a parar a uma estrada que  reconheci. E daí regressei feliz e satisfeita a casa, com uma nova nota mental: NÃO VOLTAR A SAIR DE CASA SEM TER A CERTEZA QUE SEI COMO REGRESSAR! Mas se isso acontecer, ter a certeza que há algures no carro um GPS. =)

2 comentários:

  1. Quando a minha mãe se mudou para França foi um pouco assim... Era complicado. Ela raramente fazia outro caminha casa trabalho casa. Até que começou a arriscar, a conhecer...

    Mas ainda hoje usao GPS :p
    França tem imensas ruas credo

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  2. Lol, o meu azar é ser tão despistada e não prestar atenção a nada, porque passeio bastante de carro no lugar do passageiro e se quisesse até podia decorar um caminho ou outro, mas nunca o faço. :)

    Não sei se França tem mais ruas ou não que Portugal, acho que sobretudo aqui não há pontos de referência. :) E as placas nada de te dizem. :) Se estiveres numa encruzilhada e vires duas placas "Lisboa" e "Porto", consegues orientar-te, consoante queres ir para sul ou norte. Agora aqui, olho para as placas com os nomes das terras e até já posso estar na fronteira que nunca o diria. =P

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