Penso que já aqui falei da força atractiva que tenho e que faz com que, num supermercado ou numa rua cheia de gente, as pessoas se dirijam a mim para tirar dúvidas. Anteontem voltou a acontecer e num corredor com mais três pessoas, em que eu já empurrava o carrinho para sair dali, um homem decidiu que era mesmo eu a pessoa indicada para o ajudar, pelo que dei por mim a arranhar o meu francês e a tentar manter uma conversa durante uns minutos sobre o preço da água natural engarrafada e da água com gás. Não bastasse esta situação, acabo sempre por contar ao Jack a conversa que fiz e dou por mim a ter um míni ataque de pânico quando o vejo franzir a sobrancelha perante aquilo que eu disse à pessoa necessitada de ajuda (dou sempre erros nas minhas conversas, é inevitável). É que na minha cabeça a conversa até pode ter sido muito inocente, mas já sabendo como sou com trocas infelizes de palavras, posso ter chamado à pessoa algum nome menos correcto, tê-la mandado para um certo sítio ou ter feito alguma proposta indecente (não pensem que esta última não acontece, porque já me aconteceu. Felizmente a pessoa com que treinava o francês era o Jack, que simplesmente se desatou a rir).
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