Este foi o ponto em que definitivamente demorámos a estar de acordo. Eu tinha pensado usar fotografias nossas, o Jack queria usar fotografias famosas. Eu queria usar uma fotografia nossa com diferentes tratamentos, ele também queria isso mas usando uma outra fotografia qualquer. Pusemos a ideia das fotografias de lado e começámos a mandar ideias para o ar: e se cada mesa fosse um animal? Um pássaro? Um carro? Uma cidade? Um monumento? Uma cor? Cada ideia lançada por um fazia o outro torcer o nariz. Claro que havia sempre a hipótese de cada mesa ser um número, mas nós queríamos mesmo arranjar uma alternativa e com algo que tivesse a ver connosco. Até que nos lembrámos da minha paixão pela construção de puzzles e pelo gosto dele em os ver emoldurados, e nem pensámos duas vezes: mandámos fazer um puzzle com a fotografia usada nos convites e a cada mesa foi atribuída uma peça. Os convidados tinham assim de procurar nas mesas qual aquela que tinha o desenho da peça igual ao que estava junto aos nomes. Em cada mesa foi também colocada a verdadeira peça para que os convidados se deslocassem com ela à mesa dos noivos e a colocassem no tabuleiro que lá estava, de forma que no fim o puzzle ficasse completo e tivesse sido construído, não por nós, mas por aqueles que ali estavam a comemorar connosco este passo tão importante das nossas vidas.
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