Na véspera do meu aniversário, relembrei o Jack que ainda me devia uma carta de amor (que por esta altura ainda não escreveu, o preguiçoso). Respondeu-me que para o dia dos meus anos não a escreveria mas que ma entregaria mais tarde. Retorqui que podia, nem que fosse, escrever uma linha. Perguntou-me:
- Tipo o quê?
- Sei lá! Diz que me amas! Que não consegues passar nem mais um segundo da tua vida comigo!
- .......
- O que foi?
- Contigo ou sem ti....?
E chegámos a este ponto: transformei-me numa mulher tão sedenta de uma declaração de amor que aquilo que for dito já nem faz grande diferença. Merecia no mínimo uma carta de amor todos os dias durante um mês.
P.s. Mas tive direito a um cartão com umas palavras lindas. Mereceu um beijinho, este meu marido, nem que seja por me aturar.
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