O Jack está a ver umas plantas de apartamentos que um primo lhe está a enviar para que juntos analisem se há algum que valha a pena ele comprar. Agora estremeceu e disse "E pensar que passo a vida a apertar as mãos às pessoas". Não entendi o porquê da frase e fui ter com ele para ver se entendia. E compreendi. Estava a ver um apartamento cuja porta da casa de banho estava mesmo junto à porta de entrada, existindo nesta casa-de-banho apenas a sanita. O lavatório e a banheira encontravam-se noutra divisão, no lado oposto da casa e à qual só se teria acesso atravessando o quarto-de-casal. Ou seja, qualquer pessoa que tenha aquele apartamento e receba amigos, estes após usarem a sanita, ou entram no quarto da pessoa para poderem lavar as mãos, ou usam a cozinha, ou...não lavam, hipótese esta que me cheira ser usada muito pelos franceses.
Que horror! Imagina que estás num jantar com amigos e um deles vai à casa de banho. Uma coisa é pensar o melhor da pessoa e supor que ela lavou as mãos antes de voltar para a mesa; outra coisa completamente diferente nestas casas é saberes que ela não lavou mesmo as mãos antes de voltar! Imagina: "passa-me o pão sff" e ela passa-te com as mãos..............
ResponderEliminarUi, tu aqui não podes pensar nestas coisas, senão nem fazes mais nada sem ser pensar nisso.
ResponderEliminarO Jack chegou a desenhar casas em que no andar de baixo havia apenas a sanita. O lavatório existiria apenas no andar de cima, por insistência do cliente. Há lá melhor prova de como as pessoas não estão minimamente interessadas em lavar as mãos depois de usarem a casa-de-banho?
E mesmo esta regra de ter a sanita separada do lavatório e duche já me fez estar em casa de um conhecido, ir à casa-de-banho, e quando quis lavar as mãos, alguém estava a tomar banho. Não tive outra hipótese se não ir à cozinha e pedir a quem estava a lavar a loiça para me deixar lavar as mãos. Fiquei para morrer....