10.4.15

Como começa esta aventura

Menino conhece menina, casam e decidem ter um filho. Basicamente é isto. :) O relógio biológico do Jack sempre deu um sinal mais forte que o meu e embora eu quisesse muito ser mãe, não sentia urgência em sê-lo. Para o Jack uma das suas decisões para os 30 anos era ser pai, coisa para a qual a sua excelentíssima e fofa mulher (eu) não estava disposta até porque casaríamos 15 dias antes do menino fazer 31 anos e não me apetecia nem ter um filho antes de um casamento já marcado nem casar grávida. Após o casamento, começou-se a falar em filhos e eu aproveitei uma consulta de rotina para pedir exames, começar a tomar as vitaminas pré-natais e empurrei a ideia para 2015. O meu relógio biológico ainda não implorava por um filho e acho que teria aguentado mais uns anos sem pensar no assunto. Por outro lado, estava com 30 anos e tinha receio que pudéssemos pertencer àquele grupo de casais com dificuldades em engravidar, podendo arriscar-nos a passar 4, 5, 6 anos em tentativas, pelo que quanto mais tarde tomássemos a decisão, pior seria. Mas não queria tentar engravidar vivendo com ansiedade cada mês, desesperando a cada teste negativo, desanimando, ainda por cima sabendo eu que a maioria das mulheres demora mais de 6 meses a engravidar. Achei por isso que lá para o Verão teríamos a boa nova e proibi-nos aos dois de andar a pensar no assunto para não criar expectativas antes de tempo. Se calhar foi isso que ajudou porque  percebi imediatamente que tinha engravidado. Quando decidi fazer o teste em Fevereiro, sabia que ia dar positivo mas...não deu. Em vez de aparecerem duas linhas, apareceu só uma. Raios partam o teste. Semicerrei os olhos e achei ver um sombra ténue, muito ténue, do que poderia ser uma segunda linha. Fiz um segundo teste, daqueles todos modernos, com um ecrã digital, e lá estava o resultado. "Grávida". E pelas minhas contas, de 4 semanas. :)

4 comentários:

  1. Parabéns, Tété! Que tenhas uma "aventura" muito tranquila :)

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  2. Sem pressão é sempre melhor, seja pressão do próprio casal, ou pior, dos familiares; aquela pressão de "estão a tentar e ainda não deu nada" e começam as mil teorias e opiniões. A minha irmã não contou nada a ninguém das duas gravidezes; só contou depois do resultado positivo e eu acho muito bem.

    Apesar de ainda ter 25 anos, os filhos estão muito longe nos planos, nem anseio, nem quero ter só porque a outra parte quer, mas principalmente porque tenho medo de ser má mãe, de não ter paciência para a minha própria criança. No entanto, uma coisa que eu e o namorado já conversámos foi em relação à infertilidade; se, por alguma razão biológica, um de nós não puder ter filhos, não avançamos para os tratamentos. É um desgaste enorme; passam-me pelas mãos dezenas de receitas de tratamentos de infertilidade e bem vejo os casais por trás delas.

    As maiores felicidades Tété, para ti, para o D. e para o Rebento :D Fico genuinamente feliz e que tudo tenha corrido bem :)

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  3. NSdP (nome comprido, pah! =P)

    Obrigada :) Até agora tem sido e assim espero que se mantenha. :)

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  4. Ariadne

    Para mim não faz sentido nenhum contar. Se já não contando é normal que nos perguntem "Então, e filhos?"; sabendo que estamos a tentar engravidar, maior é a pressão, a atenção à nossa barriga, ao nosso humor, tudo.

    Eu não estou 100% segura de que vou ser uma boa mãe, ainda tenho momentos em que penso "Aiiiii, no que eu me meti!!", não sinto que esteja nas condições ideais e como disse, adiava perfeitamente esta gravidez mais uns anos (e o Jack compreenderia mesmo que o seu desejo fosse outro). Mas eu própria sentia que podia ser arriscado esperar mais caso viéssemos a lidar com problemas.

    Nunca falámos do que faríamos se não conseguíssemos ter filhos. Falámos de como lidar com isso, de como dar apoio um ao outro, mas nunca falámos muito sobre o que fazer a seguir. A adopção seria sempre um hipótese. E acho que tentaria pelo menos um tratamento. Mas verdade seja dita, nunca me dediquei a pensar muito nisso. :)

    E obrigada. :) Mesmo que planeado com muito medo (da minha parte) e com ainda muitos receios na cabeça, não deixo de estar muitíssimo feliz. :)

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