Ontem, demos um salto ao supermercado. Coloquei a Mini-Tété no ovo e deixei à frente dela os bonecos que estão presos na pega do ovo, esquecendo-me que assim eles tapam-me a visão que tenho dela através do jogo de espelhos (espelho retrovisor + espelho à frente dela). Quando me apercebi, já estava em andamento e nem pensei em parar uma vez que em 10 minutos, se tanto, se chega ao supermercado. Três ou quatro minutos depois apercebo-me que ainda não a ouvi, o que é estranho uma vez que ela agora reclama sempre um bocado quando tem de andar de carro. Olhei para o espelho e os bonecos impediam-me de facto de lhe ver a cara, mas via os braços e as mãos. Chamei por ela e ela não se mexeu. Perguntei-me se teria adormecido, mas eu sabia que ela estava sem sono por isso chamei-a outra vez. Nada. Não podia parar naquele momento por isso chamei mais alto, comecei a cantar músicas que envolvem simples coreografias, mas nada, aqueles bracinhos e mãozinhas não se mexiam. Fiz o resto do caminho num verdadeiro stress, a chamar por ela, a pensar que teria de ligar para o 112 e dizer que ela estava desmaiada ou a sufocar e agora-sei-lá-eu-como-é-que-isso-se-diz-francês. Entrei no parque de estacionamento do supermercado com o coração aos saltos, parei logo o carro às três pancadas e saí numa aflição que nem vos digo. Abro a porta do lado dela e vejo-a com um grande sorriso, desatando-se a rir logo a seguir. Não tem sequer um ano. Ela vai dar-me muitas dores de cabeça, não vai?
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