Há lá maneira melhor de começar um viagem dando um tralho valente? Não, não há. Uma pessoa vê logo a viagem de uma outra forma, é o que vos digo.
Ontem, já levava eu a mala até ao carro dos meus pais, descendo uma rampa, e o pé esquerdo escorregou. De alguma forma percebi que se caísse assim, ficaria com a perna direita dobrada debaixo do corpo, e lá me deixei tombar mais para o lado esquerdo, amparando a queda com a mão. Mão esfolada e ombro dorido com a pancada de aguentar o peso do corpo em plena queda. Ainda assim, a perna direita ficou num ângulo esquisito, de tal forma que os meus pais convenceram-se que o joelho já era, que devia ter feito uma ruptura de ligamentos, já faziam contas a qual hospital ir e se daria para eu ainda apanhar o voo. De facto o joelho e o tornozelo doíam-me mas para quem já tantas vezes torceu os pés, percebi que a dor não era mesma. Devagar lá me levantei, fui para o carro e fiz a viagem até ao aeroporto com gelo no tornozelo e no joelho, decididos a avaliar a situação quando chegássemos ao Porto. E de facto, estou fina. Tirando o joelho todo raspado e dorido com o qual sinto que tenho de ter algum cuidado, e um tornozelo sensível, o resto são males ainda menores que daqui a nada já passaram.
Ufa, confesso que por uns minutos achei que ia ter de ficar em terra. É que era mesmo só o que faltava depois dos dias que já tivemos.
Apá... Tudo te acontece... Porra porra..
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