Ontem os meus pais ligaram-me para saber como estão as coisas por aqui. Mas eu não vivo em Paris, vivo perto mas não o suficiente para sentir uma diferença no ar. O Jack, que passou o dia fora de Paris e sem acesso às notícias, chegou a casa sem saber de nada e fui eu quem o pôs a par daquilo que a internet e a televisão contavam sobre o ataque a Charlie Hebdo. Mas não deixa de ser estranho (e assustador?) pensar que não muito longe daqui a falta de sentido de humor, o matar em nome de um Deus e a falta de respeito pela liberdade de expressão foram mais importantes que vidas humanas. Por aqui, perdida no campo, numa aldeia pacata, vou seguindo as notícias ainda incrédula e um pouco em choque.
Eu estou assustada, aterrorizada :(
ResponderEliminarQuero dizer-te que é melhor estar num sítio onde é preciso ter acesso a televisão e internet para saber o que se passou. Preferia ter estado longe no dia de ontem... :(
ResponderEliminarBlog-
Krystel
ResponderEliminarMas nesse ponto estarei sempre de acordo contigo. Prefiro mil vezes estar aqui sossegada a ler o que aconteceu do que estar tão perto da tragédia.
O Bruno Nogueira e o Nuno Lopes foram ameaçados de morte e durante alguns meses nem puderam fazer espectaculos e tiveram de redobrar a sua segurança devido a um scatch sobre Cristo e outro sobre Salazar. Portanto... crenças não se discutem, respeitam-se. Há que haver limites.
ResponderEliminarSou católica e não me incomodam os scatch sobre Cristo da mesma forma que não me incomoda quando me questionas sobre o porquê de eu casar na igreja ou de querer baptizar os meus filhos. Por muito que respeites a fé cristã, tu também a questionas e criticas a forma como alguns católicos vivem a sua fé. Merecias por isso que um grupo de católicos te ameaçasse e te tentasse calar?
ResponderEliminarLeste os meus últimos posts, portanto sabes bem que critico os falsos católicos, os que afirmam, com todas as letras, que não o são mas adoram as festividades por lhes darem outro significado. Sabes bem que foi isso que escrevi e fi-lo sobre pessoas que admitem não ser catolicas. Sempre te disse e podes reler que os crentes eu respeito.
ResponderEliminarMas eu nunca disse que não respeitavas os crentes, Raven. Muito pelo contrário afirmei "por muito que respeites a fé cristã,...".
ResponderEliminarMas quem define os falsos católicos? Se para mim alguém se diz "não católico" e comemora o Natal e o homem das barbas brancas que distribui presentes, então não é católico.
E eu que me assumo católica, mas não vou à missa, não me confesso, não como a hóstia, sei rezar apenas o pai-nosso, sou o quê? :) Católica ou falsa-católica? :)
Acabas o comentário dizendo que respeitas o crentes. E os não crentes, ou os falsos-católicos, não respeitas? :) Não terão eles a liberdade de fazerem o que querem? No fundo, há os que criticam aqueles que vivem a religião de uma forma fanática, e os que criticam aqueles que a vivem de uma forma mais livre. :)
Desde que a vivam. Cristão é cristão. Sempre. Se realmente tem fé. Depois tens é as variantes. O Catolicismo implica certos hábitos e condutas, tal como o protestantismo, evangelismo, etc... a maioria das pessoas são cristãs. Têm é mania de usar a palavra católicas por hábito. É como dizer "graças a Deus".
ResponderEliminar