3.1.15

O regresso

Os meus pais foram levar-nos ao aeroporto e após a passagem pela confusão do costume (isto de agora termos de ser nós a ir a uma máquina, imprimir os bilhetes e a identificação das malas, colarmos a identificação e só depois ir entregar às malas às meninas é muito giro (not)), despedimo-nos e fomos até à fnac do aeroporto. Comprámos umas revistas e uns livros e olhando para o meu relógio, decidimos que ainda tínhamos tempo para comer qualquer coisa. Enquanto comíamos eu ia vendo as horas para não nos atrasarmos para o embarque que seria daí uns quinze minutos. Mas ao mesmo tempo comentava com o Jack que era estranho o painel ao nosso lado mostrar a informação "porta de embarque aberta" para o nosso voo. Geralmente as portas abrem mais tarde que a hora prevista, não mais cedo. Para aí à quinta vez que comento com o Jack o estranho aviso e olho mais uma vez para o meu relógio, olhámos um para o outro e dissemos em conjunto "O relógio está atrasado!". Pois, o meu relógio já me tinha pregado esta partida durante as férias: talvez por falta de pilha, começava subitamente a andar mais de devagar e se às 9h marcava de facto 9h, às 10h era menino para estar a marcar 9h15. Tínhamo-nos esquecido deste pequenino pormenor. Vimos as horas no telemóvel e de facto estava mais do que na hora de embarcar pelo que pegámos nas nossas coisas e desatámos a correr para a porta de embarque (que nestas situações é sempre longe). Quando lá chegámos, ainda havia uma grande fila, pelo que optámos por ir ainda à casa-de-banho. Imaginem pois a minha cara quando começo a ouvir chamar os últimos passageiros para o nosso voo. Saímos esbaforidos cada um da sua casa-de-banho para nos depararmos com a fila ainda com o mesmo comprimento. Quando finalmente me vi sentada no avião depois de toda aquela correria, nem acreditei. E também não acreditei quando vi que tinha uma criancinha sentada atrás de mim. E aqui entre nós não sei o que mais me fez bufar e revirar os olhos na viagem, se a criancinha que não parava quieta, me batia no banco e mascava pastilha da forma mais ruidosa possível, se o pai que passou literalmente duas horas e um quarto a dizer "Está quieto, Cristiano!".

4 comentários:

  1. AhahH eu rio me sempre imenso com os teus posts de aeroporto :b
    Somos muito parecidas nisso! Também me valham sempre putos e vou sempre em cima da asa, o que ODEIO!
    Segunda de manhã sou eu que rumo a Portugal :( que bem qe estava por estas bandas ;)
    Um beijinho Tete

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  2. Não percebo. Os pais sabem que as criancinhas não vão lá com um simples aviso. Uma palmada bem dada resolvia o assunto. Irrita-me tanto essas situações; "está quieto, não faças, vá, pára lá". é mais do que certo que a criancinha não vai obedecer. O meu sobrinho leva um aviso, a seguir leva um olha, e se for preciso leva uma palmada na mao. Sossega logo.

    Mas tu só tens azares nas viagens? :P

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  3. R*

    As férias com a família sabem sempre bem. :) E vens com novas forças para o trabalho, o que também é muito bom. :)

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  4. Ariadne

    Sobretudo quando as crianças estão verdadeiramente a incomodar as outras pessoas. Que se comportem assim em casa, tudo bem. Mas em sítios públicos, há que chamar firmemente à atenção e fazê-los perceber que há comportamentos não aceitáveis. Já viajei ao pé de crianças que embora se fizessem notar, não me estragaram o voo. Mas são casos raros, a maioria simplesmente faz o que quer e os outros que aguentem.

    Nem todos os voos correm mal, não. =P Mas eu também só conto aqui aqueles com algumas peripécias. Os outros não são interessantes para o blogue. :D

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