Ontem fui jantar com o Jack (pizza!) e passavam por nós estudantes a caminho da serenata. E expliquem-me lá como se eu tivesse 4 anos: estas estudantes que ignoram activamente a regra da saia do traje estar estar no máximo dois dedos acima do joelho, de nada de usar sapatos de plataforma pretos e outras regras que tais, tão conhecidas da tradição conimbricense, são as mesmas que defendem as praxes como fazendo parte da tal tradição universitária que elas não cumprem, não é? É que a mim confundem-me muitas estas incoerências...
Ohhhh Por acaso o teu casamento foi na Rainha Santa?
ResponderEliminarBeijinho
Sim! É verdade! Não há respeito. São as mesmas que usam cartola sem estarem trajadas... -.-
ResponderEliminarImparfait2, não, foi no Mosteiro de Alcobaça, mas estávamos em Coimbra a jantar :)
ResponderEliminarO código de praxe da UC diz que a saia deve estar "uma mão-travessa acima do joelho" - que o Priberam diz corresponder a meia-palma (ou seja, dois dedos) mas a Infopédia diz ser a palma inteira. Os sapatos têm de ser "pretos, de estilo clássico, sem apliques metálicos" e mai nada!
ResponderEliminarE digo isto descansadinha porque a minha saia estava nem dois dedos acima do joelho, aguentei os horrores dos sapatos quadrados do traje mais tradicionais que há, e cada vez torço mais o nariz à praxe (no sentido da praxe de gozo ao caloiro). :p
Infinitiva
ResponderEliminarEu poucas vezes trajei, mas quando o fiz, trajei segundo as regras. Na minha universidade as regras eram claras e lembro-me de uma delas ser a proibição de jóias com o uso do traje. O que mais vejo por aí é pulseiras, anéis, brincos, piercings, etc...
E isto efectivamente não me incomoda, a não ser quando depois vejo estas mesmas pessoas a defender a tradição como se a violação desta fosse um crime enorme. Sinto-me insultada com a falta de coerência nalguns casos.
Quanto à praxe, enquanto integração dos novos alunos, tudo bem. Mas realmente enquanto pura humilhação e gozo (que é o que mais há), não faz qualquer sentido. :)