O Jack mostrou-me este vídeo ontem e é assustador pensar o que quão convencidos estamos que sabemos passar as regras certas aos nosso filhos (por exemplo, "Não fales com estranhos!") e o quão estamos enganados a esse respeito. Hoje dei por mim a pensar se alguma teria feito o mesmo que aquelas crianças, logo eu que sempre segui com toda a convicção as regras que os meus pais imponham (a partir do dia em que, ainda pequenina, o meu pai me proibiu de fazer uma coisa e eu olhando-o nos olhos pensei "E se....?". O resultado foi uma palmada bem dada no rabo. Não me lembro se doeu mas aprendi que as minhas acções tinham consequências e eu não queria voltar a apanhar uma palmada assim). Portanto, eu, menina certinha e cumpridora de regras, com certeza ter-me-ia lembrado das regras e nunca seguiria um estranho, deixando os meus pais sem saberem onde eu estava. Até que me lembrei do dia em que saí da escola primária com um amigo e apanhei boleia com a mãe dele para o trabalho da minha mãe. O problema é que nada disto estava combinado e quando o meu pai apareceu na escola para me ir buscar...eu não estava lá. Em minha defesa, não fui com um estranho. Mas não me lembrei das regras.
De facto tentamos sempre, mas há algo que falha que é a inocência das crianças e a imprevisibilidade dos raptores. O vídeo mexe muito e faz pensar ainda mais; será que as nossas crianças estarão seguras, ou será tudo uma ilusão de segurança?
ResponderEliminarResta-nos fazer o melhor que pudemos e ensiná-las da melhor forma e esperar que elas se lembrem dos ensinamentos...