5.5.15

Por muito que se pense que se ensina....

O Jack mostrou-me este vídeo ontem e é assustador pensar o que quão convencidos estamos que sabemos passar as regras certas aos nosso filhos (por exemplo, "Não fales com estranhos!") e o quão estamos enganados a esse respeito. Hoje dei por mim a pensar se alguma teria feito o mesmo que aquelas crianças, logo eu que sempre segui com toda a convicção as regras que os meus pais imponham (a partir do dia em que, ainda pequenina, o meu pai me proibiu de fazer uma coisa e eu olhando-o nos olhos pensei "E se....?". O resultado foi uma palmada bem dada no rabo. Não me lembro se doeu mas aprendi que as minhas acções tinham consequências e eu não queria voltar a apanhar uma palmada assim). Portanto, eu, menina certinha e cumpridora de regras, com certeza ter-me-ia lembrado das regras e nunca seguiria um estranho, deixando os meus pais sem saberem onde eu estava. Até que me lembrei do dia em que saí da escola primária com um amigo e apanhei boleia com a mãe dele para o trabalho da minha mãe. O problema é que nada disto estava combinado e quando o meu pai apareceu na escola para me ir buscar...eu não estava lá. Em minha defesa, não fui com um estranho. Mas não me lembrei das regras.



1 comentário:

  1. De facto tentamos sempre, mas há algo que falha que é a inocência das crianças e a imprevisibilidade dos raptores. O vídeo mexe muito e faz pensar ainda mais; será que as nossas crianças estarão seguras, ou será tudo uma ilusão de segurança?
    Resta-nos fazer o melhor que pudemos e ensiná-las da melhor forma e esperar que elas se lembrem dos ensinamentos...

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Digam-me coisas. :)